Sepse, uma doença que atualmente mata mais que IAM e AVC. Sua incidência vem aumentando devido a muitas variáveis: envelhecimento da população, uso indiscriminado de antibióticos, falta de saneamento básico, desnutrição, falta de acesso a vacinas, baixa adesão a higienização das mãos, desconhecimento dos profissionais de saúde sobre sinais de alerta e gravidade da doença, falta de estrutura das instituições, número reduzido de leitos nas UTIs, número inadequado de profissionais e falta de implementação de protocolos nas instituições. Objetivos: identificar o nível de conhecimento dos profissionais quanto a esta síndrome,identificar a falta de treinamento dos profissionais, a necessidade de implantação de protocolos e o desinteresse dos profissionais em aprimorar seus conhecimentos sobre a sepse. Trata-se de um estudo descritivo, quanti-qualitativo e para sua elaboração foram consultadas base de dados científicas como Scielo,Lilacs, BVS, Revista Brasileirade Terapia Intensiva,foram utilizadas cartilhas e diretrizes publicadas pelo Instituto Latino Americanos Sobre Sepse, foram selecionados 32 artigos publicados entre os anos de 2009 á 2017. Após a análise dos materiais selecionados, verificou-se que 40,62% apontou para uma necessidade urgente de implementação de protocolos gerenciados para garantir melhor qualidade na assistência, 28% dos artigos evidenciou a necessidade de treinamentos dos profissionais, 21,8% mostrou que o conhecimento sobre a doença pelos profissionais ainda é muito deficiente, e ainda 6% das fontes pesquisadas observou um certo desinteresse dos profissionais em conhecer mais sobre sepse contribuindo para o atraso do diagnóstico e intervenção causando a evolução da doença resultando em alta taxa de mortalidade, e altos custos para as instituições.