INTRODUÇÃO: A cicatrização de lesões de pele envolve processos fisiológicos integrados, ambiente saudável na ferida, prevenção de fricção e cisalhamento, boa mobilidade do indivíduo, materiais e tecnologias, sendo necessário destreza por parte dos profissionais, bem como conhecimento das terapias disponíveis. A laserterapia despertou interesse no médico húngaro Mester, que na década de 60 buscou respostas quanto sua eficiência na aceleração da cicatrização, comprovando então, seu potencial fotobiológico, onde, a energia absorvida atua alterando atividades bioquímicas, fisiológicas e proliferativas. O laser é uma energia luminosa, de radiação não ionizante, monocromática, com feixe unidirecional e polarizado, sendo o do tipo Rubi pulsado o pioneiro na medicina. A laserterapia de baixa intensidade utiliza-se do comprimento de onda, intensidade da luz irradiada, tipo de pulso e profundidade do tecido irradiado, aumentando o número de células, produção de adenosina trifosfato (ATP) celular, neoformação de vasos e produção de fibras de colágeno, essas características dispostas entre si mostram-se favoráveis para cicatrização. OBJETIVO: Identificar quais os efeitos da terapia a laser na cicatrização de lesões. METODOLOGIA: Revisão integrativa na BVS e portal Capes, entre 2013 a 2018. Utilizando os descritores combinados por meio de operadores boleanos. Inclusos artigos disponíveis na integra e na língua portuguesa e excluídos aqueles duplicados e que não se encaixavam com a temática proposta, resultando em amostra final de 06 artigos. RESULTADOS: A maioria evidenciou que a laserterapia é um importante recurso frente a lesões de pele, não sendo unanime pelo fato de 02 desses estudos não terem atingido o resultado proposto. O poder de sua ação anti-inflamatória, redução da dor local, do tamanho da lesão, da epiremia, do edema perilesional e do odor fétido, além do aumento do tecido epitelial e/ou granulação foram os pontos mais observados na pesquisa. O aspecto menos descrito foi em relação a redução da secreção serossanguinolenta. CONCLUSÃO: Os relatos quanto a aplicação de laserterapia são controversos no que diz respeito ao seu contexto histórico, contudo, claros quanto aos benefícios terapêuticos a utilizar tal tecnologia, mostrando-se um importante recurso diante o tratamento de lesões devido ao seu potencial fotobiológico, onde a energia absorvida atua na estimulação ou inibição de atividades bioquímicas, fisiológicas e proliferativas da pele.