O Brasil apresenta um dos índices mais elevados de cesarianas no mundo, o parto normal deixou se ser fisiológico e passou ser protagonizado pelo modelo tecnocrático. A partida dos partos para os hospitais, permitiu o uso de medicamentos e torná-los mais seguros para mães e filhos e o avanço da obstetrícia contribuiu para a melhoria dos indicadores de morbimortalidade, contudo este processo de transição influenciou para que o parto fosse visto como um processo de doença, expondo as mulheres a intervenções que careciam somente em situações de necessidade e o que acabou por se tornar rotineiro. As enfermeiras ao respeitarem as decisões e culturas das parturientes criam com elas um vínculo e uma empatia que facilita as tomadas de decisões e podendo ter uma vivência positiva no trabalho de parto, parto e nascimento O objetivo desta pesquisa foi realizar uma busca bibliográfica das intervenções desnecessárias realizadas no parto e a assistência prestada por enfermeiras obstétricas. O estudo teve caráter de revisão bibliográfica sistemática integrativa. Verificou se que a assistência de enfermeiras obstétricas está nivelada com os conceitos da humanização da assistência ao parto, e uma vez que estão inseridas no sistema, acabam mudando o cenário obstétrico, exigindo a ação das enfermeiras com objetivo de alcançar as maternidades do país, transformando a assistência antes intervencionista em humanizadora, e que a assistência da enfermeira obstétrica contribui cada vez mais para o empoderamento da mulher criando sua autonomia, e seguindo para que o parto normal siga seu fluxo fisiológico.