A unidade de Terapia Intensiva (UTI) é vista como um ambiente temido e de difícil entendimento com sua linguagem, aparelhos e quadro de pacientes internados. A hospitalização ocorre de forma rápida e desavisada levando a família ao sentimento de estresse e desamparo que necessita de cuidados de caráter humanizado. Tem como objetivo identificar as necessidades da família do paciente e as dificuldades para oferecer um atendimento humanizado. Foi utilizado uma revisão da literatura com referencia na humanização dentro da UTI, a busca foi realizada nas seguintes bases de dados, LILACS, SCIELO, MEDLINE, analisados 31 artigos científicos publicados num período de 2008 a julho de 2018. Os resultados encontrados foram que a família sente a necessidade do acolhimento da equipe de saúde por encontrar-se fragilizada e que uma abordagem humanista minimiza traumas e garante apoio a sua rede social, também precisa de informações transmitidas sem omissão ou excesso e o apoio emocional pelos sentimentos de medo que se originam durante a hospitalização e pela descrença da cura. Perante as dificuldades para o sucesso do atendimento humanizado foram encontradas a capacitação profissional, mecanização do trabalho, sendo um reflexo direto dos avanços tecnológicos, uma gestão humanizada e a estrutura complexa da unidade. Conclui-se que ainda existem desafios quanto às resoluções das necessidades da família no processo de humanização na UTI e considera-se que sua implantação é de suma importância devido à estrutura da unidade carregar um significado frio e hostil.