As universidades possuem três pilares que norteiam as atividades desenvolvidas em seu bojo, a saber, ensino, pesquisa e extensão. A extensão acadêmica é uma das formas de comunicação entre a universidade e a comunidade ao seu redor, por meio da qual aproxima a população externa à acadêmica e aos conhecimentos adquiridos e desenvolvidos dentro da instituição de ensino. Nesse sentindo, o presente trabalho tem como objetivo relatar a experiência em extensão acadêmica propiciada pelo Projeto de Extensão Laboratório de Parasitologia Aberto à Comunidade e com Atividades em Campo – LAPAR. Trata-se de um relato de experiência das ações vivenciadas pelas discentes do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Santa Cruz. O projeto foi realizado numa escola de um município do interior do sul da Bahia, no período do mês de abril do ano de 2018, tendo como público alvo, pais e professores da referida escola. Sabe-se que uma das patologias de maior prevalência na infância são as parasitoses. Essas doenças ocorrem, principalmente, devido à falta de saneamento básico e péssimos hábitos de higiene, facilitando a contaminação e proliferação de helmintos e protozoários. Assim, no decorrer da ação, através de atividades lúdicas, abordamos aspectos acerca da importância do crescimento e desenvolvimento saudável da criança na faixa etária entre 4 e 6 anos, em especial, no que diz respeito a autonomia e interdependência que a criança apresenta nessa idade podendo, inclusive, entender a importância de lavar bem as mãos. Através das atividades desenvolvidas no projeto, foi possível perceber que a educação em saúde promove melhorias na qualidade de vida das pessoas a partir do momento que medidas de prevenção de doenças são, de fato, implementadas, incentivando, de modo significativo, o desenvolvimento de hábitos saudáveis em todos os ciclos da vida, desde a infância.