Os cuidados paliativos propiciam o controle da dor, o alívio de sintomas e a melhoria da qualidade de vida, como também o suporte oferecido ao doente e para a sua família, buscando assegurar que todos os sujeitos envolvidos, possam aceitar e compreender a proximidade do fim da vida e morte. Ainda é um tabu tanto para as famílias que recebem um diagnóstico de doença sem um prognóstico de cura, como também para os próprios profissionais da área da saúde; com enfoque no enfermeiro, os cuidados paliativos em pediatria demonstram uma inversão da ordem natural das coisas pelas quais estamos acostumados a lidar. Um tema atual, porém pouco discutido nas salas de aula, o cuidados paliativos deve ser estudado, e colocado em prática e encarado da melhor forma possível pelos profissionais enfermeiros, que encontram barreiras que dificultam a relação para com a família e o desenvolvimento do laço entre paciente e profissional, como também causar danos psicológicos e emocionais ao profissional que convive diariamente com tal realidade. Este estudo tem como intuito analisar a atuação da enfermagem, o preparo dos profissionais, bem como as barreiras encontradas para o cuidado em oncologia pediátrica. Trata-se de um estudo bibliográfico, exploratório, qualitativo onde foram selecionados 30 artigos nas bases de dados (LILACS), (SCIELO) e (REDALYC). Os resultados encontrados apontam a grande dimensionalidade que é o papel da humanização em qualquer intervenção de enfermagem frente aos cuidados paliativos, além do olhar sensível por parte que toda equipe deve ter diante do paciente e família, bem como as barreiras enfrentadas frente ao cuidado por parte do profissional, tanto técnicas como emocionais e psicológicas. Portanto é preciso urgência quanto à capacitação dos profissionais enfermeiros para trabalhar com o cuidado em oncologia pediátrica, como também um entendimento sobre o significado de cuidados paliativos, excluindo qualquer estereótipo associado à enfermagem como ato de cura e melhora de estado físico e prognóstico de cura. Por isso há muito que trabalhar com a família e paciente para que a chegada do momento do luto não seja tão traumático para a família e a transição da vida para a morte possa ser confortável para o paciente; não esquecendo de preservar a saúde física, emocional e psicológica do profissional que se encontra a frente do cuidado. Palavras-chave: Cuidados Paliativos; Pediatria; Assistência de Enfermagem.