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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
HIPERTENSÃO ARTERIAL: ESTILO DE VIDA E AUTOPERCEPÇÃO DE SAÚDE
Relatoria:
GUSTAVO MENDES DOS SANTOS
Autores:
  • Orlene Veloso Dias
  • Ingredy Carolline de Jesus Santos
  • Lorena Roseli Rios Durães
  • Mariza Dias Xavier
  • Ana Flávia Veloso Figueiredo
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é avaliada como um grande problema de saúde pública devido a sua alta incidência e associação com as doenças cardiovasculares. Para tanto, busca-se a prevenção dos fatores de risco passíveis de modificação, principalmente os relacionados ao estilo de vida. Objetivo: verificar o perfil de hipertensos quanto o estilo de vida e a autopercepção de saúde. Metodologia: Estudo quantitativo, analítico e transversal de base populacional. Trata-se de um recorte de pesquisa realizada pela Secretaria Municipal de Saúde da cidade de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil em parceria com a Unimontes. A população pesquisada foram os indivíduos que se autorreferiram com pressão alta, residentes na zona urbana. Utilizou-se um inquérito validado e proposto pelo Ministério da Saúde, que contempla questões relacionadas ao estilo de vida e autopercepção de saúde. Os dados foram organizados no Microsoft Office Excel 2010. Resultados: Foram entrevistados 554 hipertensos, definidos por sorteio. Constatou-se que a maioria estava entre a faixa etária de 18 a 59 anos. Houve predominância do sexo feminino 386 (69,7%). Quanto ao estado civil, 295 (53,3%) estavam casados ou em união estável. Sobre a raça, 299 (54%) se autoafirmaram como pardos. Observou-se maior prevalência da HAS nas camadas mais pobres. Quanto ao estilo de vida dos hipertensos entrevistados constatou-se que 11,4% eram tabagistas, 28,5% declararam ser ex-fumantes. Dos entrevistados, 25,5% afirmaram o consumo de bebida alcoólica no mês da data da entrevista. A maioria dos hipertensos não praticavam atividade física moderada e vigorosa. 94,4% dos entrevistados afirmaram que, nunca acrescentavam sal na comida e 35,4% consumia refrigerante semanalmente. O controle da hipertensão era feito por meio de atividades físicas e/ou dieta para 4,8%, enquanto 50,5% controlava a condição por meio de medicação, e apenas quando a pressão aumentava. Verificou-se baixa autopercepção de saúde, correspondendo a 45,8% dos hipertensos. Conclusão: Conclui-se que os resultados apresentados permitiram conhecer o perfil dos hipertensos e a autopercepção da saúde dos mesmos, assim poderá direcionar as consultas de enfermagem para um real planejamento das ações, o que contribui para uma melhor adesão ao estilo de vida saudável, ao tratamento, prevenção de complicações e diminuição da morbimortalidade.