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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
O USO DA TERAPIA TROMBOLÍTICA EM PACIENTES COM AVE ISQUÊMICO E O PAPEL DO ENFERMEIRO NESSE CONTEXTO
Relatoria:
VANESSA ALICE PEREZ DOURADO
Autores:
  • Vanessa Alice Perez Dourado
  • Eliana Maria Scarelli Amaral
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O AVE é uma patologia caracterizada por uma súbita interrupção da atividade neurológica devido a um bloqueio da oxigenação para os tecidos encefálicos, classificados em hemorrágico e isquêmico. Há algumas décadas, o FDA aprovou o uso do agente trombolítico rt-PA, que tem o mecanismo de ação de promover a dissolução da fibrina do coágulo, sendo possível então, usá-lo para o tratamento de AVE isquêmico por via endovenosa. Este estudo teve como objetivo identificar qual o papel que o enfermeiro desempenha com o paciente com AVE em uso da terapia trombolítica. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, realizado a partir da seleção de artigos científicos publicados nos últimos 10 anos sobre o tema, encontrados nas seguintes bases de dados: Scielo, Lilacs, Medline e Pubmed. Identificou-se que o enfermeiro tem um papel fundamental em todas as fases do atendimento ao paciente vítima de AVE. No âmbito emergencial, deverá ter um olhar clínico para identificação do paciente com suspeita, buscando identificar os aspectos característicos, pois é o profissional que realiza a avaliação inicial. O uso de ferramentas específicas, como escalas de avaliação neurológica, protocolos e diretrizes orientando o atendimento, tornam o processo de triagem mais rápido e eficaz. Um questionário para a elegibilidade ao tratamento também é usado, com critérios pré estabelecidos, identificando riscos para a etapa de trombólise. A definição do horário de início das alterações percebidas pelo paciente é de suma importância, já que a administração do agente trombolítico deve ocorrer em 60 minutos após sua admissão hospitalar, o tempo porta-agulha. O enfermeiro é responsável pela administração do agente trombolítico e pelo monitoramento dos sinais vitais, visto que por mais que essa terapia seja bastante efetiva para o acidente vascular encefálico, ela também apresenta riscos de complicações. E se tratando de uma patologia complexa, que demanda conhecimento e habilidades específicas, há uma necessidade de maior produção de conteúdo científico, para viabilizar uma assistência de enfermagem avançada, esclarecida e baseada em evidências. Uma educação em saúde para a população também se faz necessária, observando-se que existe uma carência de conhecimento sobre a patologia.