Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
A IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO À GESTANTE EM PRÉ-ECLÂMPSIA
Relatoria:
HUGO LUÍS FERNANDES LEITE
Autores:
- Thalyta Cardoso Alux Teixeira
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: A gestação é um período no qual acontecem grandes mudanças ao corpo da mulher, contudo, estas mudanças podem acarretar complicações devido ao estresse que o mesmo é submetido. Estas complicações são os grandes responsáveis pela maioria dos casos de morbidade materno e fetal. Dentre estas complicações, destaca-se a pré-eclâmpsia, patologia na qual há um aumento da pressão arterial da gestante que persiste após a vigésima semana de gestação, acompanhada da presença de excreção de proteínas na urina (proteinúria). A equipe de enfermagem possui um importante papel em relação ao acompanhamento desta paciente para que seja garantida a vida da mesma e do feto. Objetivo: Descrever sobre a importância do papel do enfermeiro diante da gestante diagnosticada com pré-eclâmpsia a fim de prestar atendimento de qualidade, garantindo a vida da mãe e do feto. Metodologia: Utilizou-se o método de revisão bibliográfica, do tipo descritiva para que fosse possível analisar e compreender a temática abordada relacionando-a ao papel do enfermeiro dentro da função apresentada. Procedeu-se uma busca em banco de dados virtuais no âmbito da saúde, conselhos de classe e livros, com resultados encontrados entre os anos de 2009 até 2017. Resultados: Neste estudo, é evidenciado que 46,67% dos artigos reunidos discorriam sobre os fatores de risco quanto a gestante e a pré-eclâmpsia, 20% discorriam sobre a assistência de enfermagem que deve ser aplicada a gestante nesta condição. 24,07% dos termos encontrados em relação a fatores de risco descrevem a primariedade sendo o maior fator de risco, seguido do histórico familiar e os extremos de idade (20,37%). Os sinais e sintomas mais citados nos estudos encontrados, falam sobre o aumento da pressão arterial após a 20ª semana (25,6%), proteinúria (21,8%) e a presença de edemas (15,4%) na gestante. Quanto ao tratamento que pode ser empregado, 32,3% relatam o uso do sulfato de magnésio para que se estabilize a pressão arterial da paciente e em 29% dos artigos encontrados falam sobre o parto cesáreo sendo a melhor alternativa. Conclusão: É de extrema importância a assistência de enfermagem para a gestante diagnosticada com pré-eclâmpsia, é necessário que o profissional da área da saúde tenha conhecimento sobre a mesma e sobre os protocolos a serem seguidos no momento de uma crise da paciente, visando a qualidade de atendimento e segurança da mãe e do feto.