A violência tornou-se um problema de saúde pública, culminando assim na necessidade do surgimento de profissionais especializados para atuarem nesta situação. O enfermeiro é um dos profissionais que está na linha de frente nesse contexto, pois é um dos primeiros a entrar em contato com as vítimas, que procuram as unidades de saúde, porém nem sempre esses profissionais estão preparados para lidar com casos de violência. A enfermagem forense surge como uma especialização que dará embasamento teórico científico ao profissional, para que este possa prestar uma assistência especializada às vítimas dos mais variados tipos de violência. Este estudo objetiva contribuir para uma maior visibilidade para a enfermagem forense. Refere-se a uma revisão de literatura, por meio de 9 artigos científicos, na íntegra, gratuito, recordes dos últimos 5 anos, dos bancos de dados da Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). A enfermagem forense foi reconhecida como especialidade pelo COFEN através da resolução 389/11. É uma especialidade pouco disseminada e tem como propósito, examinar, reconhecer, coletar e preservar as provas criminais, bem como promover educação em saúde junto com a população contra a violência. Um enfermeiro forense pode atuar em hospitais, tribunal de justiça, consultorias, além de trabalhar na comunidade na prevenção de novos casos. Pelo alto índice de violência do país, a área forense se encaixa inteiramente neste cenário, pois molda-se nas respostas aos problemas de saúde decorrentes de qualquer tipo de violência, contribuindo para melhoria das práticas do cuidado às vítimas e auxilia nas investigações ajudando na resolução dos casos. Essa especialidade tem grande importância para o contexto atual da saúde possibilitando uma melhor assistência às vítimas de violência, além de ser mais uma das áreas em que os profissionais da enfermagem podem atuar.