Os padrões estéticos estão cada vez mais exigentes e delimitados nos dias de hoje. A sociedade atual dá muita importância à valorização da aparência criando estereótipos de beleza quase perfeitos. Entretanto, quando surgem afecções dermatológicas, é inevitável o constrangimento social. Sabidamente, a pele é o maior órgão do nosso corpo e é fundamental mantê la saudável. Quando há uma disfunção, isso pode comprometer não só a saúde física, mas também a saúde mental de um individuo. As doenças dermatológicas por serem geralmente visíveis, podem ser prejudiciais não só pela sua patologia, mas por afetarem também na capacidade produtiva e nas relações sociais, devido a alguns estigmas criados pela sociedade, principalmente por estarem em áreas expostas. Indivíduos portadores de psicodermatoses, com certeza já vivenciaram situações desagradáveis, passaram por algum tipo de discriminação ou foi rejeitada em locais sociais, na maioria das vezes a dor é sentida não pela patologia, mas sim pela dor a partir do olhar do outro. Doenças desfigurantes ou crônicas, como por exemplo, vitiligo, psoríase, pode ser estressores psicossociais, onde o impacto pode causar um grande sofrimento e um intenso estresse diário, devido à rejeição externa. O reconhecimento da importância em avaliar o grau da saúde física e mental do individuo frente às doenças dermatológicas estimula o desenvolvimento de padronizações que meçam os aspectos da relação entre paciente doença, aplicando as não só para satisfazer as necessidades diagnósticas, mas sim em garantir uma maior eficácia na prática da Atenção Primária, executadas por profissionais da enfermagem, frente ao impacto das doenças na qualidade de vida dos pacientes. Concluindo que planos de ação social e pessoal são imprescindíveis no prazer em estar vivo e para que a qualidade de vida volte a ter aspectos positivos.