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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE FALCÊMICOS SOBRE A HEMOGLOBINOPATIA E ASSISTÊNCIA PRESTADA PELA ENFERMAGEM
Relatoria:
CLAUDIA FERREIRA DOS SANTOS RUIZ FIGUEIREDO
Autores:
  • Eliandro Cardoso da Silva
  • Juliana Gimenez Amaral
  • Fabiane Rosa Resende Honda Marui
  • Olivia Beloto da Silva
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: A anemia falciforme é uma patologia hemolítica crônica, hereditária e incurável, com maior prevalência na população afrodescendentes, o diagnóstico diferencial da anemia ou traço falciforme, é pela eletroforese da hemoglobina e o teste do pezinho. Objetivo: Avaliar o conhecimento dos pacientes sobre a Anemia Falciforme e sobre a contribuição do enfermeiro no histórico natural da doença. Metodologia: A pesquisa descritiva-exploratória, quantitativa, realizada na Associação de Anemia Falciforme do Estado de São Paulo- AAFESP, através de um questionário com perguntas fechadas, que avaliaram o conhecimento de 30 pacientes sobre a anemia falciforme. Resultados: Da amostra estudada, (70%) eram adultos solteiros, sendo da etnia parda (46,6%) e baixo grau de escolaridade. Possuíam o gene (HbSS), para anemia falciforme (60%), enquanto (40%) possuíam apenas o traço falciforme (HbAS). O diagnóstico ao nascimento foi de apenas (40%). E a carga hereditária foi predominantemente de pais com traço da patologia (67%). O acompanhamento médico era realizado por (73%) dos pacientes, sendo as crises álgicas o sintoma prevalente (57%), com maior prescrição de Hidroxiuréia (40%) e morfina (33%). Quanto ao conhecimento da doença, apenas (17%) obtiveram informações em postos de saúde. Quanto à assistência e cuidados da enfermagem, (50%) não obtiveram respostas de enfermeiros quanto as suas dúvidas e (73%) nunca foram orientados pela à procurar uma terapia com geneticista ou psicólogo, (66%) não receberam acompanhamento da enfermagem durante o tratamento da anemia falciforme e (63%) não receberam orientações de tratamentos mantidos pelo SUS. Conclusão: Concluímos através dos resultados obtidos, que os portadores falcêmicos, apresentaram um certo conhecimento sobre a patologia e suas complicações, bem como, as formas de tratamentos dos sinais e sintomas, mas quando questionados sobre às condutas Assistenciais da enfermagem, poucos foram os enfermeiros que souberam responder as dúvidas dos pacientes. Os pacientes não foram informados sobre a importância da orientação do geneticista e a maioria dos entrevistados, não tiveram acompanhamento da equipe da Enfermagem durante o tratamento, nem sobre os tratamentos fornecidos pelo SUS, tampouco foram direcionados para tratamento psicológico, mostrando que a equipe de enfermagem necessita de maiores informações para conseguirem amparar os portadores da patologia.