Com a inversão da pirâmide populacional, assim apresentando um maior índice de idosos no mundo, o número de portadores de demências aumentou, e consequentemente os indicadores da doença de Alzheimer aumentaram proporcionalmente. O Alzheimer é uma doença crônico-degenerativa que atinge o sistema nervoso central, manifestando-se pela perda de memória em curto prazo e com o passar do tempo atinge funções cognitivas e a fala, comprometendo as relações sociais, sendo assim necessário um cuidador para auxiliar nos afazeres diários. A família tem destaque nesse cuidado, apresentando o maior número de cuidadores fixos, filhas do sexo feminino, que ganham papel importante na assistência ao portador de DA. Em reflexo dessas situações, surgiram na área da enfermagem as funções de educar e orientar a importância do cuidador na vida do portador. Analisar a produção científica relacionada ao impacto da Doença de Alzheimer na vida do cuidador familiar e como a enfermagem pode exercer seu papel no auxílio desses cuidadores. Foi um estudo de abordagem qualitativa, descritiva, fundamentada numa revisão bibliográfica, onde a busca dos artigos foi efetuada nas Bibliotecas Virtuais em Saúdes (LILACS, Medline e Scielo), e que após o levantamento dos dados, foram catalogados 30 artigos e teses. Através da análise dos dados, foi possível identificar que as principais dificuldades enfrentadas pelos cuidadores familiares são a sobrecarga emocional, o desgaste físico, afastamento do convívio social e a dificuldade financeira, sendo estas mais relevantes e as mais abordadas pelos estudos. Outro ponto analisado foi o papel da enfermagem, que frente aos cuidadores de pessoas com doença de Alzheimer, tem o importante papel de orientar e educar sobre os cuidados. Após a análise das publicações, foi possível constatar a existência de diversas dificuldades que o cuidador possa estar exposto, e que a enfermagem deve caminhar lado a lado com o cuidador familiar, exercendo seu papel de educador em saúde, pois foi possível identificar a existência de muitos estudos que focam o idoso portador da doença de Alzheimer, e não o cuidador, e devido a isso, se faz necessário uma maior abordagem em relação ao cuidador familiar e suas necessidades, pois este é uma peça primordial para que o cuidado e assistência sejam prestados e efetuados com qualidade.