Introdução: O centro de Atenção Psicossocial infanto-juvenil (CAPSi) é um novo modelo assistencial, que é dedicado ao atendimento de crianças e adolescentes com sofrimento psíquico intenso e persistente ou dependência de substâncias psicoativas. Com base nisso, o enfermeiro tem uma atuação fundamental nessas instituições, proporcionando a reinserção deste na sociedade e no contexto familiar. O enfermeiro deve ter uma visão holística, levando em consideração a individualidade de cada ser humano, utilizando suas habilidades e seus conhecimento para ações que visem uma melhor qualidade de vida e a autonomia dessas pessoas. Objetivo: Proporcionar aos acadêmicos de enfermagem do 7º período a aplicação da sistematização da assistência de enfermagem (SAE) em um CAPS infanto-juvenil. Metodologia: A metodologia do presente trabalho corresponde a um relato de experiência realizado por acadêmicas de enfermagem do Centro Universitário de João Pessoa-UNIPÊ, que foi desenvolvido no mês de agosto de 2018 com dois beneficiários do CAPSi (Centro de Atenção Psicossocial Infantil), localizado no Bairro do Roger, na cidade de João Pessoa – PB. Foram utilizados como recursos metodológicos a aplicação da SAE. Resultados e discussões: Embora a SAE não seja sempre adotada nos CAPSi, ela tem sido o principal instrumento utilizado pelos enfermeiros para organizar, de forma científica, o cuidado fundamentado em raciocínio clínico crítico. Neste contexto, vale ressaltar a importância e a necessidade de estudantes de enfermagem aplicarem a SAE no âmbito do cuidado em saúde mental, de modo a prestar uma assistência individualizada, segura e de qualidade. Conclusão: Neste novo contexto, que é a saúde mental, o enfermeiro precisa ter conhecimento específico e disposição para construir um novo saber da enfermagem dentro dos centros de atenção psicossocial. Para nós, está vivência, proporcionou experiência e aprendizado para a vida profissional e pessoal, mostrando a importância de uma enfermagem efetiva na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) com a aplicação da SAE de forma a articular um plano terapêutico para cada indivíduo diante da sua singularidade.