O ciclo gravídico-puerperal compreende um período singular na vida de uma mulher e inclui adaptações fisiológicas, emocionais, interpessoais, culturais e sociais. O parto é uma das maiores experiências vividas por uma mulher, estando relacionado à construção de uma nova identidade: a de ser mãe. Com a institucionalização, o parto perdeu sua característica natural e fisiológica, passando a ser encarado como um processo que necessita de intervenção e controle por meio de tecnologia, contribuindo para o excesso de cesáreas desnecessárias, isolamento da parturiente, diminuição da participação da família, falta de privacidade e desrespeito à autonomia da mulher, transformando-se em uma experiência marcada pela dor e impotência da mulher. O objetivo desse estudo, uma revisão bibliográfica da literatura foi identificar os métodos não farmacológicos para alívio da dor utilizados conforme embasamento científico, seus benefícios e eficácia no alívio da dor no trabalho de parto. Foi evidenciado que os métodos mais utilizados são hidroterapia (5)(45,45%), deambulação (4)(36,36%), massagem (4)(36,36%), bola suíça (4)(36,36%), cavalinho ou banquinho U (2)(18,18%), respiração (2)(18,18%), musicoterapia (2)(18,18%), crioterapia (1)(9,09%), acupressão (1)(18,18%) técnicas de relaxamento (1)(9,09%) e aromaterapia (1)(9,09%). Os benefícios para o trabalho de parto mais citados com a utilização de tais métodos são alívio da dor, relaxamento e melhora na progressão do trabalho de parto, contribuindo para a diminuição do uso de analgesia e ocitocina.