Introdução: O Edema Agudo de Pulmão (EAP) caracteriza-se como uma síndrome clínica decorrente do acúmulo de fluidos nos espaços alveolares e intersticiais dos pulmões, sendo originado de causas diversas. Existem dois tipos de EAP, um de origem cardíaca, (edema pulmonar cardiogênico) e outro não-cardiogênico. (RIBEIRO; MONTEIRO; BARROZO, 2014). Objetivo: Analisar dados epidemiológicos de Edema Agudo de Pulmão em Hospital de Emergência. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo documental, retrospectivo, com abordagem quantitativa, através da análise de dados coletados no registro do serviço da Sala de graves em um Hospital de Emergência, localizado no município de Macapá, no Estado do Amapá, referentes ao ano de 2017. Os acadêmicos estavam em estágio supervisionado e foram autorizados para realizarem a análise. Foram observados dados relacionados ao quantitativo de casos, classificação quanto ao tipo de Edema Pulmonar, sexo, idade e registros de óbitos. Resultados/ Discussão: Foram registrados 55 casos de Edema Agudo de Pulmão no ano de 2017, sendo 37 destes relacionado ao tipo cardiogênico e 18 do tipo não cardiogênico. Vijle, Oliveira e Silva (1999) enfatizam que as principais causas de EAP cardiogênico são: infarto agudo do miocárdio, crise hipertensiva, insuficiência cardíaca congestiva e estenose mitral severa, quanto ao não cardiogênico, sua ocorrência é associada, principalmente, por pneumonias extensas, trauma cranioencefálico, septicemia, inalação de gases tóxicos e acidentes ofídicos. O sexo masculino foi o mais acometido com 41 dos casos registrados. Brolezi, Marques e Martinez (2014), destacam que doenças do aparelho circulatório, respiratório e causas externas ( traumatismos, lesões, dentre outras) são de grande acometimento em homens. Quanto a idade, a maior parcela das internações foi de pessoas na faixa etária de 50 a 60 anos. Foram registrados 3 óbitos nesse período. Quando não diagnosticado e tratado com rapidez, o EAP pode ser fatal. Conclusão: Os casos de EAP são frequentemente encontrados em unidades de emergência, o que exige dos profissionais de saúde maior conhecimento quanto a fisiopatologia da complicação, bem como os cuidados que deverão ser prestados à esses indivíduos.