INTRODUÇÃO: O transtorno de pânico caracteriza-se pela ocorrência de repetidas crises autolimitadas de pânico, com duração média de 10 a 20 minutos. Ocorrem múltiplos sintomas físicos e psiquiátricos, como: taquicardia, dor no peito, sudorese, dispneia, tremores, tonturas, náuseas, ondas e frio e calor, despersonalização, desrealização, medo de desmaiar, de perder o controle e de morrer. A imprevisibilidade destes sintomas gera a ansiedade antecipatória, comportamentos de esquiva e de dependência a outras pessoas. Acomete 3,5% da população em geral, mais adultos jovens (com pico de prevalência entre 25 a 44 anos) e frequente no sexo feminino. OBJETIVOS: Realizar o manejo da crise de pânico com o atendimento de uma equipe multidisciplinar METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência realizado a partir de atendimentos à pacientes em crise de pânico no Pronto Atendimento Ambulatorial de Psiquiatria na Clínica Placitude, em Uberlândia-MG. RESULTADOS: Ao procurar o pronto atendimento psiquiátrico, os pacientes foram acolhidos pela enfermeira, posicionados em maca para início da técnica de respiração e controle dos sinais vitais. Em seguida as psicólogas deram continuidade à técnica de respiração e início às técnicas de relaxamento. Já os médicos psiquiatras realizaram efetivação das técnicas não farmacológicas e introdução de benzodiazepínico via oral de rápida absorção, seguido de investigação da possível causa e proposta de tratamento. A duração das crises variou de 10 a 20. CONCLUSÃO: O atendimento multidisciplinar faz com que o manejo do paciente aconteça de forma integral, é mais eficiente, pois conta com contribuições colaborativas de diversas áreas.