O Câncer é considerado uma doença crônica, e em alguns casos incuráveis, passando o paciente a ser tratado com os cuidados paliativos. A assistência prestada deve ser direcionada a promoção da qualidade de vida e do conforto dos clientes e seus familiares que enfrentam juntos a doença, a qual trabalha a parte da prevenção e alívio dos sintomas, assim como o apoio às necessidades psicossociais, emocionais e espirituais de acordo com o que se preconiza a Organização Mundial de Saúde. O objetivo deste trabalho foi identificar a atuação do enfermeiro durante a assistência humanizada prestada a pacientes oncológicos nos cuidados paliativos. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica com busca de material através de consulta informatizada nas bases de dados da BVS, LILACS, BDENF e SCIELO no período das publicações de 2007 a 2017. Foram encontrados 14 artigos no quais abordaram que os cuidados paliativos humanizados nos pacientes oncológicos não se baseiam apenas em prática e improvisação e sim se constituem num conjunto de saberes científicos inerentes a diversas áreas de conhecimento e a inúmeros protocolos de intervenção clínica e terapêutica da ciência médica. Caracterizou-se também que, a principal atuação do enfermeiro ao paciente oncológico em cuidados paliativos, é atribuída à comunicação, pois através dela, é obtido pelo paciente o conforto, a calma, alivio dos sintomas e diminuição de angústias. Com isso, observamos que o enfermeiro está diretamente ligado ao paciente, tendo assim o compromisso e responsabilidade de ouvir e compreender melhor às necessidades de cada um, proporcionando-lhes apoio, durante o enfrentamento da doença e consequentemente o caminho da terminalidade.