Introdução: A manutenção do aleitamento materno exclusivo (AME) até os 6 meses de idade, bem como sua continuação de forma complementada até os 2 anos ou mais, causa impactos benéficos a longo prazo na saúde da criança, além de trazer benefícios à lactante e à sociedade em geral. Objetivo: Descrever indicadores do aleitamento materno na Zona Rural em um município da Amazônia Ocidental Brasileira. Método: Estudo transversal realizado durante Campanhas Nacional de Vacinação em 2016 e 2017 em três Unidades Básicas de Saúde do município de Cruzeiro do Sul no Acre. Este estudo faz parte da pesquisa de doutorado da Profª Me. Vanizia Barbosa da Silva Maciel, intitulada: “Aleitamento Materno e Alimentação Complementar de Crianças no Estado do Acre”, de onde foram extraídos somente os dados referentes à zona rural. Os dados foram coletados por meio de um instrumento de pesquisa com as mães ou acompanhantes das crianças de 6 a 23 meses. A amos¬tragem foi com base na Campanha Nacional de Vacinação de Poliomielite de 2015. Os resultados foram interpretados conforme os parâmetros da OMS. Resultados: Foram entrevistados 143 participantes, destes 136 (95,10%) eram mães. Mamaram alguma vez na vida 97,79% das crianças e destas 85, 93% mamaram na primeira hora de vida. O AME foi praticado por 30,07% com média do desmame precoce de 3,5 meses (DP 2,2) mínima 03 e máxima 08 meses. Estavam em aleitamento materno 71,33% com média do desmame total de 7,8 meses (DP 5,5) mínima 03 e máxima 17 meses. Os motivos mais alegados para o desmame foram: O bebê não quis mais mamar 43,90%, seguido de leite secou 12,20%. Conclusão: O Aleitamento na 1º hora de vida classifica-se como bom, do AME como ruim e a média do desmame como muito ruim. Portanto, é necessário um olhar diferenciado para a Zona Rural com políticas públicas de incentivo ao aleitamento materno.