INTRODUÇÃO: O cateterismo urinário é um dos procedimentos mais amplamente realizados em ambientes de atenção à saúde, no entanto, a sua execução pode ter sérias complicações, se realizada sem cuidados que minimizam risco de infecção e técnica urológica adequada. Diante disso, fica evidente que este procedimento é um importante recurso na assistência à saúde que requer do profissional, conhecimento detalhado da técnica, riscos e melhores condutas para garantir segurança em sua execução.OBJETIVOS: Identificar as maiores fragilidades e dúvidas de enfermeiros diante do Cateterismo urinário, relatados na literatura. MÉTODOS: Trata-se de uma Prática baseada em evidências, realizada em seis fases e desenvolvida em três bases de dados com ampla indexação: Medline, LILACS e CINAHL. Com estratégias específicas para a coleta de 134 artigos. Após análise de critérios de elegibilidade a amostra foi constituída por 22 estudos que permitiram vislumbrar pontos de maior dúvida diante da técnica. Resultados: As evidências disponíveis, relacionadas às dúvidas de enfermeiros diante de cuidados aos pacientes submetidos ao cateterismo urinário, são: 1-nomenclatura utilizada (cateterismo vesical permanente ou sondagem vesical de demora) e (cateterismo vesical intermitente ou sondagem vesical de alívio); 2 –indicações do procedimento; 3 – a necessidade de higiene intima prévia ao procedimento; 4 – a escolha do calibre do cateter; 5 – direção da antissepsia; 6 –lubrificação uretral; 7 – manutenção do circuito fechado; 8 – insuflação do balonete; 9 –fixação do cateter; 10 - Cuidados para manutenção e tempo de permanência.Conclusões: Foram identificados dez eixos temáticos de controvérsias em relação à técnica de cateterismo urinário que serão confrontados para a delimitação das melhores práticas neta temática.