Introdução: a qualidade de vida das pessoas nas diferentes profissões no ambiente hospitalar se diferencia diante das vivências com a equipe, proximidade com os pacientes e familiares e com a rotina de sofrimento enfrentada. O trabalho em turnos e noturno, as duplas e até triplas jornadas de trabalho, a alta complexidade do trabalho, principalmente em urgência e emergência, lidar com a vida e a morte de maneira tão próxima faz com que os profissionais da saúde desenvolvam stress decorrente de muita pressão externa ao individuo. Quando a pessoa não consegue ter válvulas de escape e boa condução, acontece a Síndrome de Burnout, cronificação desse stress, que leva a uma queda no desempenho desse profissional, e dificuldades nas relações interpessoais. Objetivo: analisar publicações nacionais sobre qualidade de vida no trabalho. Metodologia: trata-se de um estudo de natureza bibliográfica do tipo revisão integrativa, com coleta de dados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS da Bireme) e Scientific Electronic Library on line (SCIELO), além do Banco de Teses (CAPES). Resultados: com uso dos descritores obtiveram-se em português entre 2013 e 2017, 159 referências, CAPES, e 50 artigos na Bireme e 24 artigos na SCIELO, aplicando critérios de inclusão foram selecionadas 19 teses e dissertações do catálogo CAPES, e seis artigos na BVS e SCIELO. Discussão: profissionais da saúde, em urgências e emergências tem prejuízo na saúde mental, devido ao grande stress ao quais estão sujeitos, mortes frequentes, altas cargas de trabalho com baixa remuneração, característica essa que todos os profissionais de enfermagem têm, o que acarreta, ainda doenças psicossomáticas, como a síndrome de burnout e crises de ansiedade e depressão. Faz-se necessário o tratamento e mudanças na qualidade de vida, tais como, ginástica laboral, cumprimento ideal das folgas e das horas de descansos, passar tempo com família e amigos, além de tentar manter convívio pacífico e harmonioso com os demais membros da equipe de serviço. Conclusão: a qualidade de vida no trabalho influencia vários aspectos da vida do profissional de saúde, e, também, a baixa satisfação afeta outras esferas de sua vida. Ter conhecimento das principais características e sintomas de doenças psicossomáticas é essencial para se intervir e buscar a melhora da qualidade de vida, e a vida do profissional como um todo.