A ruptura prematura das membranas (RPM) ou amniorrexe prematura é um quadro caracterizado pela rotura espontânea das membranas amnióticas antes do início do trabalho de parto fisiológico. Essa situação constitui uma das causas importantes de partos prematuros, contribuindo para mortalidade materna e perinatal devido os riscos de infecção. Trata-se de um estudo quantitativo por amostragem não probabilística intencional. A coleta de dados foi realizada através de revisão de prontuários de pacientes admitidas no ano de 2012. Os prontuários foram selecionados de janeiro a março obedecendo aos critérios de inclusão e exclusão; dentre os 962 prontuários analisados, participaram da amostra 72 gestantes com RPM, o que corresponde a um percentual de 7%. Dentre as causas que corroboraram para a RPM, destacam-se: ITU (23,6%); corioamnionite (2,8%); e infecção do trato genital (1,4%). No que diz respeito a escolha do tipo de parto, predominou o vaginal (53,9%). Das complicações para os recém-nascidos, a prematuridade foi evidenciada com 66,7% dos casos. Diante dos resultados encontrados, conclui-se que a realização de um pré-natal de qualidade é de suma importância para prevenir situações que possam culminar no insucesso gestacional.