Os transtornos psiquiátricos tem se configurado como um problema de natureza biopsicossocial, no qual a inserção das práticas integrativas e complementares (PIC’s) fortalece a ideia de que o ser humano é a junção do corpo, mente e o ambiente em equilíbrio. Neste sentido, algumas dessas práticas visam prevenir e tratar através do equilíbrio das energias, trazendo uma visão holística e integral do ser humano. O presente trabalho visou compreender o papel das práticas integrativas e complementares na promoção da saúde e no autocuidado dos usuários do Centro de Atenção Psicossocial (CAPSII). Trata-se de um relato de experiência, realizado na prática da disciplina Enfermagem em Saúde Mental na Universidade Estadual de Santa Cruz, em parceria um CAPSII de um município do sul da Bahia, durante o primeiro semestre de 2018. Realizou-se atividades recreativas de caráter educativo com fins terapêuticos, como técnicas de relaxamento corporal, musicoterapia, técnicas de automassagem, entre outros. A atividade contou com vinte e quatro pessoas, em média, as quais relataram bem estar após as atividades. Em todas as atividades realizadas prezou a valorização do indivíduo em sua integralidade e conforme suas necessidades, fortalecendo os princípios do Sistema Único de Saúde. Considera-se que a realização dessas ações evidencia a importância do uso de novas estratégias que visem o bem estar da população que faz tratamento psiquiátrico. Outrossim abre novas possibilidades relacionadas ao uso das PIC’s como um instrumento para promoção da saúde para além das doenças crônico-degenerativas.