Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM GRADUADOS EM ENFERMAGEM
Relatoria:
MICHELLY KIM DE OLIVEIRA ROSA GUIMARÃES
Autores:
- Andressa Cristina Santos Souza
- Christhiane Pereira Leal
- Thiago Lemos Evangelista
- Fabiana Barriguella Caurin
Modalidade:
Pôster
Área:
Ética, Legislação e Trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Observa-se que os técnicos e auxiliares de enfermagem vem buscando a graduação em enfermagem como uma forma de progressão na carreira. Instituições privadas de nível superior vêm oferecendo estratégias que visam atrair esses profissionais interessados em cursar a graduação (MONTEIRO et, al. 2014). Entretanto, alguns não conseguem a tão almejada transição profissional, sendo relevante estudar as questões sociais desses profissionais e as nuances dessa profissão. Objetivo: Conhecer o perfil social e econômico dos auxiliares e técnicos em enfermagem que possuem graduação em enfermagem e que ainda atuam como nível médio. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva de natureza quantitativa. Os dados foram levantados por um questionário estruturado com 39 questões divididas em cinco blocos, acerca da identificação da instituição, dos aspectos socioeconômicos, laborais, formativos e da transição profissional. Participaram 20 instituições hospitalares de Cuiabá e Várzea Grande, cuja coleta ocorreu entre os meses de Março a Junho de 2017. A amostra de participantes foi de 68 sujeitos, calculado através do método da amostragem estratificada proporcional. Os dados foram analisados através dos princípios básicos da estatística descritiva, utilizando um programa EXCEL. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisas - UNIVAG, com parecer de n° 1.672.263. Resultados: Os resultados mostraram que 58% dos profissionais atuam há mais de cinco anos nas instituições. As remunerações salariais variam entre 41% recebem de 1 a 2 salários e outros 43% recebem de 3 a 6 salários mínimos. Quanto ao tipo de graduação, 94,1% responderam ter se formado em instituições privadas com cursos presenciais. Na dificuldade em cursar a Graduação em Enfermagem, a falta de tempo foi o principal obstáculo durante a graduação (61,5%), deixando a razão financeira em segunda opção com 46,6%. Quando questionados porque continuaram na área da enfermagem, 83,3% responderam por se identificar e gostar da área. Na dificuldade em se inserir na instituição como enfermeiro, 34 dos sujeitos declarou ter tido algum tipo de dificuldade, sendo a falta de oportunidade apontada como a principal. Conclusão: Com os resultados espera-se que gestores compreendam melhor o perfil dos seus profissionais sobre as principais situações que afetam a profissão de enfermagem e fomente reflexão acerca dos fatores que influenciam a transição dos níveis da categoria de enfermagem.