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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
VIVÊNCIAS DE MÃES DE CRIANÇAS DIAGNOSTICADAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Relatoria:
AMANDA LÚCIA BARRETO DANTAS
Autores:
  • SARAH LING E SILVA BARRETO
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Monografia
Resumo:
Devido ao crescente número de diagnósticos do transtorno do espectro autista (TEA) e ao seu impacto na vida da criança e da família, é importante conhecer a vivência das mães, que geralmente são as principais cuidadoras. O objetivo deste estudo foi conhecer a vivência de mães de crianças diagnosticadas com transtorno do espectro autista. O cenário do estudo foi uma instituição de referência que presta assistência a crianças e adolescentes com deficiência intelectual. As participantes do estudo foram mães que tinham filhos acompanhados por essa instituição. Os dados foram obtidos por meio de um roteiro de entrevista semiestruturado e analisados pelo método de Bardin. As vinte participantes tinham de 28 a 48 anos. Metade possuía ensino médio completo e cinco trabalhavam fora de casa. Segundo as mães, as crianças tinham de 5 a 12 anos, oito delas com comorbidades, com graus leve (oito), moderado (nove), grave (dois) e um sem classificação. O discurso das mães foi classificado em cinco categorias: a descoberta do transtorno do espectro autista; a vida após o diagnóstico do transtorno; a espiritualidade como adjuvante no enfrentamento do transtorno; relação mãe e sociedade; e relação mãe e filho. Ao conhecer a vivência das mães, compreendeu-se a importância de melhorias na assistência a essas famílias. Recomenda-se que haja parceria entre família e escola; que os profissionais da saúde sejam mais preparados; que mães e pais sejam bem orientados e que sejam oferecidos a eles apoio psicológico e emocional. Apesar das dificuldades diárias, como os problemas comportamentais e de aprendizado do filho, a rotina árdua e a falta de apoio familiar, social e governamental, as mães relatam satisfação pela maternidade e se sentem “como mãe de uma criança normal”.