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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA: O PAPEL DO ENFERMEIRO NA SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA
Relatoria:
BRUNA KELRY DE BRITO CASSINELI
Autores:
  • Bruna Kelry de Brito Cassineli
  • Cristiane Pereira de Castro
  • Aline Bedin Zanatta
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Monografia
Resumo:
Adolescência é um período de transição que envolve o processo de maturidade sexual. Diversos estudos apontam início precoce nas relações sexuais, aumento no número de parceiros como fatores relevantes no aumento de infecções sexualmente transmissíveis e gestações nesta população. Portanto, o acesso a educação sexual tornou-se imprescindível e o enfermeiro tem um papel fundamental. Objetivou-se realizar uma revisão integrativa da produção nacional sobre a atuação do enfermeiro na abordagem da saúde sexual e reprodutiva na adolescência. Trata-se de um estudo de revisão integrativa realizada na base de dados Biblioteca Virtual da Saúde (BVS). Pela pesquisa foram encontrados 221 artigos entre 2010 a 2015, dos quais 196 foram excluídos por estarem fora da temática proposta, e após a leitura criteriosa 10 artigos fizeram parte da revisão. Constatou-se que a maioria dos artigos trazem evidências da presença de vulnerabilidade da população de adolescentes por falta ou informações errôneas quanto á sexualidade e prevenção de IST/AIDS e gravidez. Verificou-se que o Enfermeiro utiliza tecnologias educativas, e escalas para a detecção de futuras intervenções, diálogos individuais e em grupos educativos para proteger e promover a saúde sexual e reprodutiva com esta população. Neste sentido, as tecnologias em saúde (TES) são ferramentas importantes para o desempenho do trabalho educativo e do processo de cuidar, integrando o grupo de tecnologias leves, estimulando o acolhimento o vínculo e a corresponsabilidade. Conclui-se que o enfermeiro é o membro da equipe multidisciplinar que tem um maior vinculo com a população alvo, sendo assim tem uma grande possibilidade de realizar, intervenções, conscientização, prevenção, e o incentivo ao autocuidado, e percepção adequada ao sexo seguro e seus benefícios, a inserção de grupos de adolescentes, para a promoção da saúde, usando tecnologias eficazes e de baixo custo para a saúde pública.