Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO SEGUIMENTO DE USUÁRIAS COM LESÕES PRECURSORAS DO CÂNCER CÉRVICO UTERINO
Relatoria:
VANESSA RENATA STAUCHAK
Autores:
- Janaina Krachinski
- Eliz Cristine Maurer Caus
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: No Brasil o câncer de colo de útero é um sério problema de saúde pública, e esse tipo de neoplasia, quando detectado precocemente tem uma vasta possibilidade não evoluir. Um programa de rastreamento organizado e efetivo visa realizar o diagnóstico e tratamento do câncer em estágios iniciais bem como suas lesões precursoras, submetendo mulheres de 25 a 65 anos à coleta do material cérvico uterino conforme as diretrizes nacionais, sendo de suma importância garantir qualidade, organização e integralidade do programa de rastreio, bem como o acompanhamento de mulheres com lesões identificadas. OBJETIVOS: Apontar a atuação do enfermeiro diante do resultado citopatológico cérvico uterino alterado. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa quali-quantitativa, descritiva, na qual foi aplicado questionário semiestruturado à 8 enfermeiros que atuam na atenção básica de um município do Sul do Paraná, de fevereiro a abril de 2018; os dados foram organizados por meio de percentual simples e análise temática. RESULTADOS: Quanto ao perfil dos enfermeiros obteve-se: 87,5%(7) são do sexo feminino; 50%(4) tinham mais de 40 anos; 62,5% (5) possuem mais de 5 anos de atuação; 87,5%(7) não possuem acesso ao SISCAN; 75%(6) não receberam reciclagem; 100% referem realizar atividades educativas. Sobre questões específicas do programa, 62,5%(5) conheciam a faixa etária prioritária e 37,5% (3) se equivocaram; Quanto a decisão em realizar a coleta em mulher histerectomizada e àquelas acima de 65 anos, 37,5%(3) apresentaram-se equivocadas; para 75%(6) há falta de clareza quanto a realização do cálculo da meta. A consulta de enfermagem e a busca ativa foi mencionada por 75%(6) dos enfermeiros como prática assistencial; quanto ao conhecimento do protocolo específico no que se refere condução nas alterações baixo grau 25%(2) foram assertivos e 75%(6) responderam de maneira equivocada; Quanto ao encaminhamento em caso de lesão de alto grau foi unânime o encaminhamento para a referência. CONCLUSÃO: Diante das dúvidas, incertezas e equívocos, pode-se apreender quão necessário se faz a criação de grupo de estudo, visando inclusive questionar o MS em relação às condutas e práticas que o enfermeiro vivencia no seu dia a dia; além de instituir um programa sistemático de educação permanente dando oportunidade de participação a todos de forma igualitária.