Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
CRIANÇAS HOSPITALIZADAS: A RELAÇÃO DA ENFERMAGEM E DA PSICOLOGIA NA ARTE DO CUIDAR
Relatoria:
THALIA PAULA MAROSTICA
Autores:
- Thalia Paula Marostica
- Viviane Pereira Bacarin
- Kamilla Furtado Regatieri
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: A Psicologia Hospitalar é uma área de especialização da psicologia, que emprega o saber psicológico para aplicá-los no processo doença/internação/tratamento, englobando também a esfera paciente/família/equipe de saúde. O cuidado da equipe de saúde precisa ser redobrado na hospitalização infantil, pois as mesmas vivenciam um ambiente novo e muitas vezes sem preparo. É importante uma assistência multiprofissional baseada em técnicas para facilitar o processo de internação da criança, estimulando uma reabilitação sem futuros danos. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo enfatizar o processo de hospitalização infantil frente ao tratamento psicológico e multiprofissional junto à equipe de enfermagem, apresentando as possíveis conseqüências e assegurando uma reabilitação sem danos em longo prazo para o paciente e a família. Metodologia: A presente pesquisa é uma revisão de literatura, desenvolvida através de fontes e avaliações de estudos científicos já existentes inclusos em bases de dados eletrônicos. Resultados: O psicólogo e a equipe de enfermagem são os profissionais que irão manter um contato mais direto com o paciente, e é essencial uma assistência multidisciplinar que dê atenção as necessidades da criança em cada faixa etária, visando construir uma internação sem maiores danos psicológicos. São observadas possíveis conseqüências que o processo de internação trás as crianças: o medo, e a ansiedade podem causar mudança na alimentação e regressão na linguagem. Em alguns casos também são observadas depressão, choro, medo do escuro e do pessoal de branco. É essencial estudar técnicas para minimizar o sofrimento das crianças no contexto hospitalar, como: adequar o quarto de acordo ao que a criança gosta; realizar atividades lúdicas; e manter uma relação saudável entre equipe/pais, mantendo-os capacitados para acompanharem de perto o processo de hospitalização de seu filho. Conclusão: Conclui-se que o processo de internação infantil deve ser analisado e tratado com cuidado através da equipe multiprofissional, para que a criança sinta-se segura e não se afaste totalmente do mundo infantil, evitando conseqüências em longo prazo e assegurando um desenvolvimento estável após a alta.