Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
CONHECIMENTO DE PUÉRPERAS ACERCA DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA EM UM MUNICÍPIO PARAIBANO
Relatoria:
LUISE VITÓRIA ARAÚJO DE ALMEIDA
Autores:
- Tayanne Oliveira da Silva
- Luanna Silva Braga
- Luise Vitória Araújo de Almeida
- Morganna Guedes Batista
- Thaynara Ferreira Filgueiras
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A violência obstétrica é um importante problema, nos espaços públicos e privados, onde os direitos básicos garantidos pelo Ministério da Saúde (MS), como um atendimento humanizado e holístico nem sempre são priorizados. Embora o parto seja caracterizado com um ato fisiológico, em alguns momentos, as práticas rotineiras, através de tratamentos desumanizados, infringem o poder de participação e autonomia da mulher, causando impacto negativo na qualidade de vida. Objetivo: Identificar o conhecimento acerca da violência obstétrica de puérperas em um município paraibano. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal de natureza exploratória, descritiva, com abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada no Hospital e Maternidade Padre Afonso Barbosa, no município de Cabedelo, Paraíba. O universo do estudo foi constituído por todas as puérperas internas na referida maternidade e a amostra foi não probabilística por conveniência constituída por 12 puérperas que estavam presentes nos dias da coleta de dados e se encaixaram nos critérios de inclusão e exclusão. Os critérios de inclusão: ter idade superior a 18 anos, ter tido parto vaginal e aceitar participar do estudo assinando o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). Foram excluídas as mulheres que os partos vaginais evoluíram para fórceps ou cesárea e aquelas que foram admitidas na maternidade em período expulsivo ou após o nascimento do bebê. Resultados: Constatou-se que o conhecimento das puérperas sobre a violência obstétrica foi considerado bom em 17% dos casos, suficiente em 58% e insuficiente em 25%. Conclusão: Conclui-se que o maior número das mulheres entrevistadas apresentou conhecimento suficiente acerca da violência obstétrica. No entanto, (25%) das mulheres apresentaram conhecimento insuficiente, reforçando a necessidade de programas educativos que visem fornecer as usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) maiores informações sobre a temática. Uma limitação deste estudo foi o baixo número de partos que acontecem na maternidade de Cabedelo, no qual a maioria das parturientes eram menores de 18 anos, e, entraram nos critérios de exclusão deste trabalho. Além disso, outra limitação foi a não autorização das coletas de dados – por parte da administração hospitalar – aos finais de semana, implicando posteriormente numa redução quantitativamente significante da amostra inicialmente prevista.