Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
FATORES CAUSADORES DE ESTRESSE NO TRABALHO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Relatoria:
BRUNA CRISTINA DE ARAUJO LIMA
Autores:
- Lívia Thais Lima de Sousa
- Tatiana Carla Carvalho Amorim Guisande
- Iara Laís Lima de Sousa
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Ética, Legislação e Trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O trabalho permite ao ser humano se realizar em diversos âmbitos, mas também pode inferir de maneira negativa, promovendo frustração e insatisfação, resultando em um estresse laboral. A enfermagem é vista como uma profissão que necessita de uma atenção ilimitada para um bom desempenho na prática da assistência, as ações do cuidar perpassam o saber científico, envolvendo constante carga emocional, esgotamento físico e mental. OBJETIVO: Identificar, conhecer e analisar os principais fatores desencadeadores do estresse e síndrome de burnout na equipe de enfermagem que presta a assistência nos serviços de urgências e emergências, a partir de produções teóricas especializadas sobre o nível de estresse ocupacional entre os profissionais de enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de caráter exploratório-descritiva com abordagem retrospectiva sobre fatores desencadeantes para o estresse na equipe de enfermagem que atuam nos setores de urgências e emergências de hospitais ou serviço de atendimento móvel de urgência. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Os estudos foram realizados com enfermeiros e técnicos de enfermagem, onde houve predominância do sexo feminino. Identificou-se que a síndrome de burnout acomete mais as mulheres devido à sua maior propensão para exaustão emocional, enquanto os homens tendem para a despersonalização, despontou que profissionais de nível técnico apresentam maiores sintomas de ansiedade quando comparado com o profissional enfermeiro. Os principais fatores que acometem o estresse são as longas horas de trabalho, o número elevado de pacientes, cuidados intensivos em pacientes graves, ausência de autonomia, forte pressão emocional, falta de material, e remuneração inadequada com longas jornadas de trabalho. Tendo como principais sinais e sintomas: dor de cabeça, tensão, dores musculares, sensação de fadiga, taquicardia, arritmia, dentre outros. E sinais e sintomas psicológicos destacam-se a ansiedade, a insônia, a dificuldade de conciliar o sono, a irritação e a angústia como os mais prevalentes. CONCLUSÃO: Com isto é válido considerar que atitudes de prevenção de situações de estresse, diminuição da jornada de trabalho e atividades de lazer frequentes devem ser discutidas entre os profissionais de enfermagem no sentido de diminuir riscos ligados às situações de estresse.