Durante a gestação, a mulher passa por mudanças emo¬cionais e físicas que se intensificam durante o perío¬do gestacional e no pós-parto, podendo desencadear alguns distúrbios puerperais, dentre eles, a depressão pós-parto. Estudos mostram que o estado depressivo da mãe pode repercutir negativamente na interação com bebê e promover desgaste na relação com os familiares. O objetivo deste trabalho é descrever os principais fatores desencadeantes e a importância do papel do enfermeiro para o diagnóstico precoce da depressão puerperal. Trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura e teve como materiais utilizados artigos científicos publicados nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Para compor este trabalho, foram utilizados 9 artigos, publicados entre os anos de 2003 a 2016. Após análise dos artigos, não foram identificadas informações que respondessem a questão norteadora da pesquisa, por isso, foi estendido a busca dos anos publicados. Observou-se que os enfermeiros se situam numa posição favorável para detectar precocemente a DPP e intervir nessa síndrome que afeta a relação das puérperas em seu meio de convívio. Acredita-se que a escala de Edimburgo utilizada na Estratégia de Saúde da Família é uma ferramenta facilitadora para identificação da depressão pós-parto na assistência às gestantes e às puérperas para detecção precoce da depressão puerperal.