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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE: IMPLEMENTAÇÃO DO PROTOCOLO NO INSTITUTO CÂNDIDA VARGAS
Relatoria:
RAFAELA MARIA DIAS PAIVA HERTHEL
Autores:
  • Daisy Maria Sousa de Albuquerque
  • Ana de Lourdes Vieira Fernandes
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Ao longo da história, pesquisadores esforçaram-se para melhorar a qualidade do cuidado. Parte desse esforço resultou em incorporação de tecnologias em saúde e interferiu na relação entre os profissionais e entre eles e os pacientes. O cuidado se tornou mais efetivo, entretanto mais perigoso. Segundo relatório da The United Kingdom National Patient Safety Agency, entre 2003 e 2005, houve 236 incidentes relacionados a pulseiras com informações incorretas. A má identificação do paciente foi citada em mais de 100 análises de causa raiz realizadas pelo The United States Department of Veterans Affairs (VA) National Center for Patient Safety entre 2000 e 2003. No Brasil, a Portaria MS/GM n° 529 de 2013, instituiu a criação do Programa Nacional de Segurança do Paciente e em 24 de setembro do mesmo ano foi criado à portaria n° 2.095 que aprova os seguintes protocolos de segurança do paciente: Protocolo de Prevenção de Quedas; Protocolo de Identificação do Paciente e Protocolo de Segurança na Prescrição e de Uso e Administração de Medicamentos que visam instituir ações para a segurança do paciente e a melhoria da qualidade em caráter nacional, sendo a meta número um a identificação do paciente. Em 2013, o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) do Instituto Cândida Vargas (ICV) reuniu a sua comissão para adaptar o Protocolo de Identificação Segura proposto pelo Ministério da Saúde à realidade da instituição, onde foi colocado como método adicional de identificação, as placas dos leitos e as etiquetas eletrônicas. O presente estudo teve como objetivo mostrar a implantação desse protocolo pelos profissionais do NSP-ICV. Trata-se de um estudo descritivo e retrospectivo com abordagem quantitativa, onde o método adotado foi o observacional. O estudo foi realizado no Instituto Cândida Vargas na cidade de João Pessoa/PB. Durante a pesquisa observamos a implantação dessa prática que foi averiguada pelas taxas de pacientes com pulseiras e de leitos identificados. Verificou-se que a utilização dos dois identificadores na pulseira e a identificação do leito estão difundidas entre os profissionais responsáveis por essa prática, evidenciado pelo preenchimento correto das pulseiras observadas. Algumas fragilidades foram identificadas referente ao uso da pulseira são elas: tempo de permanência, perda da pulseira observados principalmente nos Rns e ilegibilidade dos dados. Este estudo contribuiu para enfatizar a necessidade de envolver a equipe sobre a importância dessa prática.