Introdução: A gestão de pessoas torna-se uma função estratégica a todos os setores para qualificar os processos organizacionais. Cada vez mais utiliza-se indicadores para conhecer e medir o desempenho dos processos de trabalho e identificar pontos de melhorias. Mundialmente, os recursos humanos na saúde, conceitua como fator pontual para superar as iniquidades e colaborar a assistência de qualidade. Sendo assim, surge a necessidade de reconhecer os indicadores de gestão de pessoas, que o enfermeiro na liderança possa utilizar. Objetivo: Identificar na literatura quais os indicadores de gestão de pessoas que o enfermeiro, enquanto gestor, possa utilizar na equipe de enfermagem. Metodologia: Revisão integrativa da literatura, nos bancos de dados online SCIELO e LILACS, realizado em fevereiro de 2018. Foram incluídos os estudos de âmbito internacional e nacional, nos idiomas português, espanhol e inglês, publicados entre o período de janeiro de 2012 a dezembro de 2017, disponível na integra, sendo estudo original; foram excluídos os artigos duplicados e os de revisão de literatura. A seleção inicial totalizou em 290 estudos, sendo 192 na LILACS e 98 na SCIELO, destes, estavam disponibilizados na integra todos da SCIELO e apenas 121 da LILACS. Após várias leituras e inseridos nos critérios, definiu-se uma amostra final de 23 artigos. Resultados: Os Indicadores de gestão de pessoas em enfermagem encontrados, surge com maior frequência os quantitativos. Os qualitativos que visa a fala do profissional, aparece com menor assiduidade. Dos indicadores quantitativos, distribuiu-se em medir a motivação do trabalho, rotatividade, dimensionamento, absenteísmo, presenteísmo, monitoramento de saúde, tempo médio de assistência, carga de trabalho, horas extras, banco de horas, satisfação do trabalho, trabalho em equipe, trabalho de risco e adoecimento. Os mesmos foram utilizados em diversos ambientes, desde em hospitais gerais, psiquiátricos, saúde coletiva e atendimento pré-hospitalar. Conclusão: As referências dos indicadores mais presente na literatura no período estudado, são de metodologias quantitativas, as quais facilitam na gestão diante da demanda dos gestores. Porém, vale salientar que, a fala do profissional é de suma importância. Os indicadores mais utilizados pelos enfermeiros foram relacionados a qualidade da assistência prestada e assiduidade do colaborador. Considera-se que promover e manter a qualidade de vida no trabalho é um desafio para os enfermeiros.