O planejamento familiar é um direito de mulheres, homens e casais e está amparado pela Constituição Federal, em seu artigo 226, parágrafo 7º, e pela Lei 9.263, de 1996, que o regulamenta. Cabe ao Estado prover recursos educacionais e tecnológicos para o exercício desse direito, bem como profissionais de saúde capacitados para desenvolverem ações que contemplem a concepção e a anticoncepção. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, mais de 120 milhões de mulheres em todo o mundo desejam evitar a gravidez. Por isso, a Lei do Planejamento Familiar foi desenvolvida pelo Governo Brasileiro, com o intuito de orientar e conscientizar a respeito da gravidez e da instituição familiar. Este trabalho tem como objetivo desenvolver material didático e esclarecedor sobre planejamento familiar, contracepção, gravidez e cuidados com recém-nascidos, verificando as dúvidas mais comuns com o intuito de saná-las. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório e de campo com intervenção educacional em saúde. Foram realizadas 4 palestras para 180 jovens entre 15 a 19 anos sendo abordado assuntos sobre direitos sexuais, anatomia do sistema reprodutor feminino e masculino, métodos contraceptivos, infecções sexualmente transmissíveis e cuidados com o recém-nascido, através de slides, materiais da Clínica de Saúde UNIP, dinâmicas e momento de bate papo. As perguntas que foram surgindo eram anotadas, separadas por tópicos e respondidas imediatamente após as palestras. Como resultados surgiram 31 perguntas, 68% sobre Fisiopatologia do Sistema Reprodutor, 29% sobre Métodos Contraceptivos e 3% sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis, sendo todas acrescentadas em uma cartilha. Conclusão: Conclui-se que a tabulação das perguntas divididas em 3 temas, permitiu a melhor visualização dos dados e apuração dos mesmos, evidenciando diante dos resultados que o público alcançado não tem muito conhecimento no que se trata de Planejamento Familiar, ou seja, apesar do fácil acesso a recursos tecnológicos, a informação na internet, perguntas básicas são apresentadas, causando assim grande preocupação. Dada à importância do assunto, é necessário o desenvolvimento de vínculo com um educador de saúde, como o enfermeiro, bem como o acesso a um ambiente acolhedor para esclarecer dúvidas e agregar informações necessárias no que se trata de planejamento familiar, facilitando o acesso a educação em saúde e garantindo seu direito reprodutivo.