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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
EQUIDADE NO ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
ADRIANA CRISTINA DORÁSIO
Autores:
  • Larissa de Souza Tressoldi
  • Priscila Silva Leite de Macedo
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: Os serviços que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo aos princípios da Universalidade, Equidade e Integralidade. Para Norman e Tesser (2015) um bom acesso é aquele que o paciente consegue obter o serviço de saúde correto, no tempo e lugar correto, ou seja, consegue o cuidado quando dele necessita. Sendo assim, o preparo dos profissionais para atuarem na atenção primária se constitui em uma ferramenta para reforçar a Política Nacional da Atenção Básica, esclarecer o papel dos profissionais que atuam no SUS e consequentemente favorecer o acesso dos usuários aos serviços de saúde. Neste sentido, favorecer o acesso do usuário ao serviço de saúde se mostra como uma ferramenta importante, que dentre outras, é capaz de avaliar a qualidade do serviço e da assistência prestada. Objetivo: Qualificar o acesso do usuário à consulta agendada no serviço de saúde através da reorganização do processo de trabalho.Metodologia: Foi introduzido o agendamento qualificado de consultas em uma Equipe de Saúde da Família de unidade básica de saúde do município de Campinas no período de Março a Abril de 2018, através do acolhimento e escuta qualificada para possibilitar o acesso à consulta com médico clínico. Os atendimentos foram registrados em planilha desenvolvida pelo serviço.Resultados: No período de dezesseis dias de registro foram acolhidos 235 usuários com a demanda de agendamento de consulta. Destes, 153 (65%) foram agendados para consulta médica, 15 (6,38%) foram agendados para consulta com enfermeiro, 40 (17%) foram agendados para consulta ginecológica, 36 (15,3%) não necessitavam de consulta 3 (1,28%) foram agendados para consulta com a psicologia e 3 (1,28%) apresentavam queixa aguda e foram atendidos no momento da procura. Conclusão: O agendamento qualificado favoreceu o acesso de forma equânime, especialmente os usuários sem acompanhamento de saúde, o acesso à equipe multiprofissional, garantiu retornos dos usuários portadores de Condições Crônicas Não Transmissíveis, conforme classificação de risco e favoreceu a educação em saúde. Espera-se que este relato de experiência forneça subsídios para aprimorar o processo de trabalho de outros serviços de saúde, visando a otimização de recursos da Atenção Básica.