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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
PROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO À INFECÇÃO PELO HIV: RESPOSTA AO HIV/AIDS EFETIVADA EM UM SERVIÇO ESPECIALIZADO
Relatoria:
LUCAS LUÍS MOREIRA FRANÇA
Autores:
  • Danielle Auxiliadora Malheiros
  • Simone Aparecida Lima Ribeiro
  • Kamylla Cavalcante Taques dos Reis
  • Liney Maria Araújo
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) ao risco à infecção pelo HIV consiste no uso diário de antirretrovirais (ARV) para prevenir a infecção pelo vírus antes do contato. Esse protocolo vem sendo estudado mundialmente desde 2007, e a sua dispensa no Brasil acontece efetivamente pela Rede SUS dez anos depois (2017). As suas indicações estão relacionadas ao seguimento populacional com maior risco de exposição e contaminação do vírus HIV como: gays e HSH, pessoas trans, profissionais do sexo e parcerias soro diferentes. O objetivo deste trabalho é descrever a implantação do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da PrEP em um serviço especializado de Cuiabá. Este estudo se caracteriza como um relato de experiência sobre a sua implantação, realizada no período de junho a agosto de 2018, vivenciado pelos enfermeiros residentes da Programa de Residência da Multiprofissional em Saúde (RMS) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). No primeiro momento, houveram discussões realizadas entre a equipe multiprofissional com a participação do residente, desenhando o fluxo de acolhimento, eleição, dispensação da ARV e todo o seguimento do protocolo. Todas as ações descritas no fluxo estão em consonância com as políticas públicas de resposta ao HIV/AIDS, apenas adaptadas a realidade local. No segundo momento, agora com a participação do usuario oriundo da população em geral de provável eleição para o uso da PrEP, todos traziam na sua concepção a certeza da retirada dos preservativos nas relações sexuais, mediante ao uso da TARV de prevenção. Ignorando por completo que esse método de prevenção só é eficaz contra a infecção pelo HIV, ficando assim a mercê de outras ITS. Na outra face, aqueles casais soro diferente mesmo com o (a) parceiro (a) indetectável há anos, insistem em usar a PrEP, desconsiderando a comprovação cientifica universal que indetectável é igual a intransmissível. Portanto, a tão vigente e esperada profilaxia chegou rodadas de falácias e utopia, sendo compreendida como corpulento exercício de responsabilidade para equipe multiprofissional e os Enfermeiros Residentes. Sendo vital todos fazerem um discurso uniforme para desconstruir tais rumores e construir na população o credito autentico e absoluto nas Respostas ao HIV/AIDS, para o idealizado controle da epidemia em 2030.