Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
PROMOÇÃO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA ESCOLARES POR MEIO DE PESQUISA-AÇÃO
Relatoria:
MARCELA ESTEVÃO BRASIL
Autores:
- Marcela Estevão Brasil
- Lauanna Malafaia da Silva Alves
- Fabricio Bruno Cardoso
- Marcela Estevão Brasil
- Lauanna Malafaia da Silva Alves
- Fabricio Bruno Cardoso
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: No Brasil, estudos mostram que o número de adolescentes que utilizam preservativo durante o ato sexual está longe do satisfatório. Nesse contexto, ressalta-se o papel fundamental da escola na educação sexual, visto ser esse o ambiente adequado para a aprendizagem não só da anatomia e da fisiologia do corpo humano, mas também para os métodos de prevenção da gravidez precoce e das ISTs. Objetivo: Avaliar o nível de conhecimento dos adolescentes sobre ISTs e métodos contraceptivos. Metodologia: Participaram do estudo 153 alunos de ambos os sexos, com idade de 12 à 15 anos, estudantes da rede pública de ensino da cidade de São Fidélis/RJ. Os participantes foram submetidos a um questionário com 13 itens que abordaram características sociais, educacionais e sexuais dos participantes. Questionou-se sobre idade, sexo, escolaridade, conhecimentos sobre preservativo feminino e masculino, uso do preservativo, acesso e conhecimento aos métodos preventivos, se portador de IST e conhecimento sobre as principais ISTs. Os procedimentos do presente estudo foram submetidos e aprovados pelo CEP/CENSUPEG sob parecer 1.776.408. Resultados: Dos entrevistados, 94,1% tinham conhecimento de como se prevenir de uma gravidez, 86,3% estavam cientes da utilização da camisinha masculina, e 72,5% consideraram a Pílula anticoncepcional como principais contraceptivos. Somente 15,7% não tinham conhecimento do que eram ISTs, e apenas 9,8% não sabia como se prevenir das mesmas. Quando questionados sobre quais doenças reconheciam como ISTs, 31,4% conheciam apenas AIDS/HIV. Sobre o modo de transmissão, 43,1% não sabiam que há contágio por meio do sexo oral, e 44,4% não sabiam da transmissão via sexo oral. Conclusão: Os resultados apresentados permitem concluir que a carência de informações acerca das ISTs foi evidente neste estudo, ressaltando assim a importância do desenvolvimento de estudos de pesquisa-ação em educação e saúde.