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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA SEXUALIDADE E GÊNERO: REVISÃO DE LITERATURA
Relatoria:
VICTOR HUGO OLIVEIRA BRITO
Autores:
  • Darci Francisco dos Santos Junior
  • Karoliny Miranda Barata
  • Sara de Souza Pinto
  • Silly Emanuela do Socorro das Merces Marques
  • Tamyris Pinheiro Gouveia
  • Valdeli Pantoja de Almeida
  • Nely Dayse Santos da Mata
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: a enfermagem exerce papel de prestadora de cuidados não só aos indivíduos com enfermidades, mas também aos que se encontram em uma construção singular da sexualidade. OBJETIVO: analisar a literatura científica atual acerca da assistência de enfermagem na sexualidade e gênero. METODOLOGIA: revisão de literatura, com abordagem qualitativa, de artigos relacionados à prática de enfermagem no contexto da sexualidade e gênero, publicados no período de 2013 a 2018, indexados nas bases de dados LILACS e MEDLINE; que foram, posteriormente, filtrados por critérios de inclusão e exclusão de dados, resultando em 11 artigos. RESULTADOS: há necessidade da contínua capacitação dos profissionais acerca de conceitos e temáticas para lidarem com questões sociais e técnicas inerentes ao trabalho, visto que o cuidado direto do corpo no qual se manifesta a sexualidade é de responsabilidade da equipe de enfermagem. Embora, nos dias atuais falar de sexualidade ainda seja tabu e cause algum tipo de embaraço, o profissional enfermeiro precisa desmistificá-lo, desenvolvendo atividades pertinentes em relação tanto às ações preventivas, quanto a aderência a tratamentos. Dúvidas quanto ao gênero e sexualidade perpassam por todas as faixas etárias, tendo, o enfermeiro, um papel importante quanto às orientações a partir das queixas de cada cliente: formação de identidade e questões de gênero na adolescência, sexualidade no período gestacional, toque retal para exame da próstata, prática sexual na senescência, entre outros. Ainda há o acolhimento e atendimento integral à população independente do gênero, havendo, por exemplo, a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. CONCLUSÃO: a enfermagem deve ser continuamente capacitada para atender a população de acordo com suas necessidades, sendo o atendimento realizado sem preconceitos. Percebe-se a carência de palestras e rodas de conversa entre os profissionais para discussão de temas relacionados à sexualidade e gênero.