Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM FRENTE À APLICABILIDADE DO PARTO HUMANIZADO
Relatoria:
RAPHAELA MATHEUS
Autores:
- JESSYCA BARRETO MELO DE JESUS
- LETÍCIA KELLY FREITAS LIMA
- ANA CAROLINE ZEFERINO BOTACIN
- CAROLINE NASCIMENTO DE SOUZA
- CLAÚDIA DE SOUZA DOURADO
- Italla Maria Pinheiro Bezerra
- CAROLINA CAMPOS NICODEMOS
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A humanização do parto tem como princípio a autonomia e o direito de escolha de como e aonde a mulher quer parir, trazendo consigo uma série de benefícios como: diminuição do tempo de trabalho de parto, alívio da dor, fortalecimento do vínculo mãe e filho e diminuição do índice de mortalidade neonatal. Contudo, há uma série de fatores que interferem a aplicabilidade da humanização do parto no ambiente hospitalar. Objetivo: Analisar a atuação da equipe de enfermagem na implementação do parto humanizado. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa, que foi realizada na Pró-Matre Maternidade e apresenta como participantes a equipe de enfermagem. Para a coleta de dados foi utilizado a entrevista semiestruturada e para a organização a técnica de análise de conteúdo. Resultados: Evidenciou-se que a mulher tem direto de escolha no parto, e que há a oferta de métodos não farmacológicos para alívio da dor, desmistificando o parto doloroso e os benefícios tanto para a mãe quanto para o bebê, possibilitando assim o contato entre eles logo após o parto. Contudo, a falta de preparação da mulher durante o pré-natal, de treinamentos por parte da equipe, além de informações contraditórias por parte dos profissionais dificulta a implementação. Como facilitador, apontou-se a instituição com um alto índice de partos de baixo risco seguido de uma abertura para a implementação do parto humanizado. Conclusão: Com base nas categorias definidas e analisadas, evidenciou-se que na maternidade em questão, a humanização do parto está sendo implementada de forma progressiva, embora os enfermeiros obstetras possuem outras funções, o que afeta diretamente na assistência ao trabalho de parto e parto. Notou-se também que a educação continuada ainda é necessária, visto que os técnicos de enfermagem não possuem conhecimento suficiente a respeito da humanização, o que pode implicar uma assistência de qualidade, além da falta de interdisciplinaridade na assistência a gestante.