Introdução: O planejamento e programação local em saúde compreendido como uma técnica voltada para a administração e organização das atividades e do uso de recursos em prol da melhoria dos serviços, sendo necessário o alcance de objetivos como produzir mais, gastar menos no período curto de tempo no processo de trabalho. Objetivo: percepção das discentes de enfermagem acerca do levantamento e aplicação prática do planejamento e programação local em saúde. Metodologia: trata-se de um relato de experiência realizado durante estágio supervisionado no período de 2013.1, em uma Unidade de Saúde da Família no município de Salvador. Resultados: realizou-se a análise da situação de saúde da comunidade a partir das informações fornecidas pelos agentes comunitários de saúde e conhecimento da infraestrutura do local e os recursos materiais e humanos disponíveis. Selecionando os problemas possíveis de solução, gerando a construção do planejamento e programação com os seguintes problemas: 1. Estruturais como as poluições visuais que afetava a propagação e acompanhamento das campanhas de saúde para a comunidade; 2. Organizacional relacionava-se a perda ou duplicidade e/ou dados incompletos nas fichas de cadastro dos usuários da Unidade, falta captação dos sintomáticos respiratórios de tubérculos da área adscrita, falta de ações de educação e saúde voltada para os adolescentes da comunidade; essa demanda dificultava o controle dos usuários e o preparo de estratégias voltadas para a promoção e prevenção da saúde, prejudicando a adesão dos sintomáticos ao tratamento. Os outros problemas encontrados estavam relacionados à gestão pública referente aos recursos financeiros, materiais e humanos da Unidade de Saúde da Família as quais necessitavam de aprovação e repasse dos recursos segundo a viabilidade dos órgãos responsáveis. Conclusão: os problemas identificados permitiram as discentes o conhecimento e elaboração de ações primárias voltadas para a melhoria do atendimento aos usuários da Unidade de Saúde da Família. Percebeu-se a necessidade de uma relação horizontalizada entre a equipe e a população, voltada para o enfrentamento da realidade local com a participação da comunidade e de suas lideranças, dos gestores locais e profissionais de saúde. Possibilitando a elaboração de estratégias em busca da resolutividade das ações e facilite o acesso aos serviços de saúde.