Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
BEM-ESTAR NO TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM EM UM HOSPITAL FILANTRÓPICO DO ESPÍRITO SANTO
Relatoria:
RAYANE GOMES DE ANDRADE
Autores:
- Ana Carolina da Paixao Bertolano
- Annelize Souza Oliveira
- Laíza dos Santos Ribeiro da Silva
- Larissa Zuqui Ribeiro
- Flávia Coelho Gaudio
- Claudia de Souza Dourado
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Teorias a respeito do bem-estar têm se formado ao longo dos anos, e uma ramificação do bem-estar, o bem-estar no trabalho, está sendo explorado recentemente, mostrando a importância de se estudar esse aspecto da vida dos profissionais. Objetivo: Identificar o nível de bem-estar no trabalho de uma equipe de enfermagem de um hospital filantrópico de Vitória - ES. Metodologia: Estudo observacional de corte transversal realizado no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Vitória – ES. Compõe-se a amostra por 142 profissionais de enfermagem, sendo 35 enfermeiros e 107 técnicos de enfermagem. Coletaram-se os dados no período de novembro de 2017 a maio de 2018. O bem-estar no trabalho foi medido pela EBET, instrumento já validado no Brasil, que operacionaliza o construto a partir de três fatores: afeto positivo, afeto negativo e realização pessoal no trabalho. Os dados foram analisados. Utilizou-se o Pacote Estatístico para Ciências Sociais (SPSS), versão 20.0, para calcular a frequência, média, mediana, desvio padrão e aplicar os testes não paramétrico de Kruskall-Wallis e Mann-Whitney. Resultados: A média de idade foi de 39 anos e predominou-se o sexo feminino (81,7%). A média de tempo trabalhando na área de enfermagem foi de 73 meses. Nota-se que 100% dos entrevistados relatam não haver qualquer tipo de ginástica laboral no setor de trabalho. Os níveis de bem-estar no trabalho foram diferentes entre enfermeiros e técnicos de enfermagem, no qual o grupo de enfermeiros obteve maior média em relação ao afeto negativo (p=0,028). Revelou-se também valores mais altos de afeto negativo na presença de sala de repouso (p=0,012). Conclusão: Sabendo-se que os níveis de bem-estar são mais elevados quanto maiores os valores dos afetos positivos e menores os valores dos afetos negativos, constatou-se que esses níveis estão satisfatórios, porém, ainda têm muito a melhorar. Salienta-se também a importância de estudos futuros sobre esse aspecto da vida dos profissionais, uma vez que é tão importante buscar o bem-estar destes, já que isso se reflete no atendimento prestado.