Resumo: a hipertensão arterial sistêmica é um grave problema de saúde pública, sendo considerado um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares e responsável por altas taxas de morbidade. A falta de adesão ao tratamento é apontada como um dos importantes determinantes dessa enfermidade. O objetivo deste trabalho é avaliar a adesão, respostas orgânicas assim como a evolução ao tratamento para hipertensão nos últimos 5 anos dos clientes da clínica de saúde UNIP- Chácara santo Antônio. Método: trata-se de um estudo descritivo, exploratório e de campo em pacientes cadastrados na clínica de saúde Unip. Foi desenvolvido com 24 clientes ativos acompanhados na clínica, os dados foram coletados através de anotações e evoluções de enfermagem nos prontuários. Resultados: A adesão ao tratamento foi considerada satisfatória, com 54,16% dos clientes que se mantiveram estáveis desde o início do acompanhamento na clínica, 29,16% dos clientes apresentando melhora e 16,66% de pacientes apresentaram piora, relacionada à dificuldade de adesão ao tratamento e orientações oferecidas aos pacientes além do real estado de saúde e os agravos que a hipertensão pode causar quando não tratada. Após analisar os dados obtidos e levantar os diagnósticos de enfermagem mais relevantes observou-se que o maior problema para a dificuldade de adesão ao tratamento está em relação a irregularidade no esquema medicamentoso, 20,51% dos clientes refere estar associadas ao esquecimento e aos efeitos colaterais. Os diagnósticos de enfermagem: nutrição desequilibrada juntamente com risco ou sobrepeso totaliza 24,36% dos clientes com problemas dietéticos, e o sedentarismo 14,10%. Conclusão: Os resultados endossam a literatura, apontando que houve melhora do quadro hipertensivo e a manutenção do mesmo, aqueles que aderem à terapia medicamentosa e mudanças nos hábitos de vida.