A palavra dor, originária do latim dolor, permite a constatação de que a dor é uma experiência única e individual, sendo assim cada ser humano lida com ela de uma forma particular. A dor é considerada como uma experiência que o Sistema Nervoso Central (SNC) sofre ao perceber alguma agressão ou anomalia no organismo. Sendo essa uma percepção do SNC, real ou presumida de lesão tecidual física ou emocional. Na Grécia, nos séculos V e VI a.C., a dor foi relacionada ao cérebro e nervos, e não ao coração. Em 75% dos pacientes com câncer, a causa da dor é o tumor. O tumor ativa os nociceptores por pressão, isquemia e secreção de substâncias álgicas como prostaglandinas e fator de ativação de osteoclastos. Devido ao estimulo musical ocorre a liberação de substâncias que protegem a região coronariana como o óxido nitro que por sua vez dilata os vasos e reduz a formação de coágulos. A área de atuação da musicoterapia é muito ampla, podendo beneficiar desde crianças até adultos e pessoas idosas. Este recurso pode ser aplicado na área da saúde como uma intervenção de baixo custo, não farmacológica e não-invasiva, promovendo um processo de desenvolvimento que visa à saúde. O presente estudo tem como objetivo avaliar o uso da Música como terapia eficaz no alívio da dor oncológica, pela perspectiva dos pacientes e profissionais da saúde frente a instituição de saúde envolvida no processo. Trata-se de uma revisão de literatura, onde foram pesquisados 50 artigos científicos pelas bases de dados, Google Acadêmico e Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Online System of Search and Analysis of Medical Literature (MEDLINE). Do total de 50 artigos pesquisados, foram utilizados 31, após a utilização dos critérios de inclusão data da publicação do artigo, tema abordado focando na música como terapia na dor oncológica, benefícios fisiológicos e emocionais que o artigo trouxesse como diferencial e exclusão como data de publicação inferior a 2010, tema abordando apenas música clássica e benefícios apenas emocionais. Estudos evidenciam a eficácia da música no tratamento oncológico, tais como: manutenção da saúde mental, redução do estresse, alívio do cansaço físico e psíquico, alívio da sensação dolorosa e proporciona o relaxamento físico e mental do indivíduo. Devido ao estimulo musical ocorre a liberação de substâncias que protegem a região coronariana como o óxido nitro que por sua vez dilata os vasos e reduz a formação de coágulos.