No ano de 1994, na cidade de Salamanca, na Espanha, ocorreu a Conferência Mundial sobre as Necessidades Educativas Especiais (NEE). Com base nessa discussão, a Educação Especial, deixou de ser uma educação paralela e vem abrangendo o seu campo, priorizando portadores de deficiências motoras, assim como crianças das mais diversas limitações, visuais, auditivas sendo suporte nas escolas. Um dos profissionais que compõe a rede de apoio ao aluno com problemas físicos é o enfermeiro, tendo este como objetivo pesquisar soluções que os ajudem nas questões posturais, locomoção, e recursos pedagógicos como também interver no meio social, modificando atitudes e comportamentos da comunidade escolar. questões morais, sociais, posturais, locomotoras, e recursos pedagógicos procurando sua função e participação no meio pedagógico como também intervém no meio social, modificando atitudes e comportamentos da comunidade escolar. Desta forma, o presente estudo, possui a seguinte pergunta norteadora: Qual a importância da implementação do profissional de enfermagem no processo de inclusão de crianças com problemas físicos nas escolas de Mossoró? Tendo por base esse artigo o objetivo de avaliar a importância que a enfermagem possui na inclusão de crianças com deficiências físicas nas escolas regulares de Mossoró – RN para que assim possam intervir de maneira coerente no âmbito estudantil. Trata-se de uma revisão bibliográfica com pesquisa de campo, foram realizadas em etapas distintas a captura dos mesmos nas seguintes bases de dados Google Acadêmico e Scientific Electronic Library Online (SCIELO) onde foram selecionados 10 artigos científicos e também foi utilizado o documento do Ministério da Educação e a Legislação de Salamanca. Foi realizada a pesquisa de campo em duas instituições de ensino da rede pública da cidade de Mossoró e uma da rede particular. Do total de 10 artigos pesquisados, foram utilizados 6, após a utilização dos critérios de inclusão e exclusão. Das três escolas (A, B e C) avaliadas na cidade de Mossoró/RN, foram encontradas em ambas, rampas, portas e pias com adaptadas assim como cadeiras/mesas ajustadas para postura nas atividades escolares, todavia nenhuma possuía equipe multidisciplinar para melhor adequação do aluno portador de deficiência. Depreendeu-se que as escolas sofrem déficit de estrutura física e multidisciplinar para auxílio de crianças portadoras de deficiência física e motora.