Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
O PAPEL DO ENFERMEIRO RELACIONADO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE PARA A POPULAÇÃO LGBT
Relatoria:
BRUNA LIANDRO CORREA
Autores:
- Janaína Pedroza Camillo
- Jeniffer Letícia Alves Queiroga
- Luana Ribeiro Pereira
- Natália Marinho de Freitas Vanderley
- Elisabete Calabuig Chapina Ohara
- João Gregório Neto
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A sexualidade humana é formada por uma múltipla combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais e é basicamente composta por três elementos: sexo biológico, orientação sexual e identidade de gênero. Chamamos de Diversidade Sexual as infinitas formas de vivência e expressão da sexualidade e da identidade de gênero. (SÃO PAULO, 2013). A sigla internacionalmente utilizada para se referir aos cidadãos e cidadãs Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Mulheres Transexuais e Homens Trans é a LGBT. A sigla também é utilizada como nome de um movimento que luta pelos direitos dos homossexuais e, principalmente, contra a homofobia. Infelizmente, o movimento LGBT ainda é carregado de preconceito e conotações pejorativas, principalmente por núcleos mais conversadores da sociedade (NUNES, 2017). O objetivo deste trabalho é discorrer sobre o papel do enfermeiro relacionado ao acesso, as políticas, as diretrizes, os desafios e o acolhimento relacionado à população LGBT. A metodologia trata-se de uma revisão de literatura (GIL, 2010) entre os anos de 2010 a 2017, a busca foi realizada entre os meses de abril a junho de 2018, na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) na base da dados LILACS, com os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (Decs): População LGBT, Sistema único de saúde, Políticas públicas. Os critérios para inclusão foram textos completos e no idioma português, foram excluídos os artigos internacionais, teses e dissertações. Com base nestes critérios foram encontrados 32 artigos. A analise dos resultados aponta que com o decorrer da história houve um avanço nas políticas e programas de saúde no Brasil em relação ao atendimento da População LGBT, porém é necessário fomentar uma cultura de cuidado amplo e acolhedor, com abordagem desde o processo de formação do enfermeiro. Também, observamos que é necessário os profissionais se despir de seus preconceitos para um melhor atendimento humanizado, facilitando o acolhimento para esta população. Por fim, merece destaque o papel do enfermeiro como um agente de fortalecimento da autonomia a seus usuários, para a conscientização política que colabora com o controle e a participação social.