As quedas são definidas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), como eventos que levam a pessoa inadvertidamente ao solo ou a um nível inferior. São consideradas uma das principais causas de morte nos idosos. Em meio hospitalar, decorrem de diversos fatores, das quais se classificam em intrínsecos, aqueles diretamente relacionados com a situação física e psicológica do paciente. No Brasil, ainda carecem estudos que investiguem o evento no ambiente hospitalar, assim como, seus principais fatores de risco, causas, estratégias para prevenção e avaliação do risco, o que sustenta a importância da elaboração de investigações que contribuam para que as organizações e profissionais, com atenção para a enfermagem. O objetivo desse estudo e verificar os indicadores nacionais de queda, e averiguar a incidência de quedas de pacientes hospitalizados na região norte do Brasil, comparando os indicadores de queda nacionais e regionais, analisar os dados da região norte por estado, e verificar na literatura científica possíveis medidas preventivas para redução dos índices de queda a fim de incentivar e orientar o desenvolvimento de medidas para melhorar a qualidade e a segurança do paciente no ambiente hospitalar. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, retrospectiva, e de caráter descritiva e documental, desenvolvida com base em dados secundários oriundos do relatório de eventos adversos notificados à ANVISA no período de janeiro de 2014 a julho de 2017. Foram coletados do respectivo relatório dados referentes ao quantitativo de notificações de quedas de pacientes no Brasil. Esses dados foram tabulados e organizados no programa Microsoft Excel 2010 e, em seguida, analisados e interpretados por meio da literatura científica atual. Cabe ressaltar que, a taxa de quedas um indicador de qualidade dos cuidados e constituindo-se como um foco de atenção da enfermagem. Identificou-se, a partir deste, que a incidência de quedas de pacientes hospitalizados na região Norte do Brasil, correspondeu a 2,59%. Dessa forma, sugere-se que as instituições hospitalares trabalhem de forma a incentivar cada vez mais seus profissionais a notificarem não só as quedas, mas todos os tipos de eventos adversos ocorridos no âmbito hospitalar, além de fazerem uso das estratégias de avaliação e prevenção destes eventos.