Introdução: Há mais de dois mil anos, Hipócrates, respeitado como o pai da medicina, escreveu “nunca causarei dano a ninguém”, notabilizado pela expressão “Primum non nocere” ou “primeiro não causar dano”. Através de sua fala é possível notar que, mesmo num contexto assistencial elementar, Hipócrates considerou os atos assistenciais passíveis de equívoco e a segurança do paciente como algo importante. Mais tarde, em 1863, Florence Nightingale, precursora da enfermagem moderna, escreveu: "Pode parecer estranho enunciar que a principal exigência em um hospital seja não causar dano aos doentes” (WACHTER, 2013). Desta forma, percebe-se que a preocupação com a segurança do paciente é algo que passa por várias gerações. Objetivo: Implementar a correta identificação do paciente através da pulseira de identificação informatizada na unidade de convênio. Metodologia: O presente projeto será realizado no Hospital Augusto de Oliveira Camargo, situado na cidade de Indaiatuba, em uma unidade de internação de Convênio com 25 leitos mistos que atendem pacientes de baixa e média complexidade. Resultados e Discussão: A instituição possuía o método de identificação do paciente por meio da pulseira, porém manuscrita, não havendo uma padronização dos indicadores, tendo como resultado a possibilidade da ocorrência de eventos adversos. A falta dessa padronização levou a dificuldade da leitura devido à problema de escrita, cor de caneta, dados que não serviam para conferência de segurança do paciente. Conclusão: um indivíduo sobre o grupo. Neste cenário destacamos aqui a importante colaboração e comprometimento que obtivemos em todo o processo instituído de toda a direção e das lideranças da instituição. Conseguimos desenvolver o projeto e treinar os colaboradores de maneira eficiente e rápida. É notório que trabalhar na implantação de um projeto embasado em ferramentas estruturadas, nos fornece subsídios para o alcance dos resultados e influenciam as pessoas a mudarem positivamente o método de trabalho e amplia a visão de um indivíduo sobre o grupo. A implantação de auditorias nos setores para medir o conhecimento dos profissionais a respeito do assunto e dos pacientes e familiares, servirão de base para tomada de decisões de novos ajustes, para que a cultura de segurança na identificação do paciente não seja perdida. Descritores: identificação, paciente e segurança.