Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
O FAMILIAR ACOMPANHANTE NO PROCESSO DE CUIDADO AO ADULTO HOSPITALIZADO: PERCEPÇÕES DA EQUIPE DE ENFERMAGEM
Relatoria:
MIRELLY TAVARES FEITOSA PEREIRA
Autores:
- Zilmar Augusto de Souza Filho
- Gisele de Souza Costa
- Ituane Brito Mariozi
- André Nascimento Honorato Gomes
- Girlany Tavares Feitosa Pereira
- Nicole Cristina Cruz da Silva
- Rednaj Mota Santos
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Acredita-se que o acompanhamento e cuidado afetivo dispensado pelo familiar ao adulto no ambiente hospitalar durante o processo de internação possibilita melhor acolhimento, escuta, adesão aos cuidados assistenciais e colaboração ao trabalho da equipe de enfermagem e de saúde (HENRIQUES; CABANA, 2013). OBJETIVO: Descrever as percepções da equipe de enfermagem sobre a importância do familiar acompanhante no processo de cuidado do adulto hospitalizado. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritivo-exploratória. Os dados foram coletados através de entrevistas semiestruturadas, e submetidos à análise de conteúdo. Participaram 06 membros da equipe de enfermagem de uma unidade de clínica médica adulto, de um hospital universitário de Manaus, Amazonas. RESULTADOS: Para a equipe de enfermagem, o familiar acompanhante contribui e os auxiliam no cumprimento de cuidados básicos durante o processo de internação hospitalar; bem como é tido como importante e necessária por oferecer apoio emocional e afetivo para o familiar. Entretanto, os questionamentos e inquietações feitos pelo acompanhante à equipe durante a realização de procedimentos é visto como cobrança e gera incômodo. A cordialidade e o respeito na relação entre o familiar acompanhante para com a equipe de enfermagem foram entendidos como essencial para o desenvolvimento das práticas de cuidado e atenção de modo satisfatório e eficaz. CONCLUSÃO: O acompanhamento durante a internação do familiar adoecido é necessário. O familiar acompanhante é tido como colaborador no processo de comunicação das possíveis alterações fisiológicas e/ou clínicas apresentadas pelo ente internado; e ainda facilitador na realização de procedimentos e cuidados de enfermagem. Por vezes, há momentos de tensão e dificuldades na relação entre o familiar acompanhante e a equipe de enfermagem. Não evidenciou-se na unidade de internação hospitalar a oferta de suporte psicológico ao familiar acompanhante.