As infecções hospitalares representam importante problema de saúde pública mundial causando aumento da morbimortalidade, logo, prejudicando a segurança do paciente e aumentando o tempo de internação dos mesmos, quando não repercutindo de forma irreversível. Acarreta também a elevação nos custos assistenciais e número de eventos adversos passíveis de prevenção. Infecção hospitalar, ou infecção associada à assistência a saúde, é atualmente a principal complicação que afeta pacientes hospitalizados e ou assistidos por profissionais de saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) definem as Infecções Hospitalares como aquelas que geralmente provêm da própria flora bacteriana humana, que a partir do adoecimento, perde seu equilíbrio natural. No Brasil, a definição oficial de IH, bem como sua determinação, foi dada a partir da redação na Portaria GM/MS num. 2.616 de 1998. Diante disso, a possibilidade de conhecer os estudos recentes sobre Infecção Hospitalar, enfatizando especialmente a perspectiva da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e a Segurança do paciente foi à motivação do presente estudo. A questão norteadora foi pesquisar quais são os estudos que têm sido feito nos últimos cinco anos sobre Infecções Hospitalares e quais são os estudos que enfocam o controle de Infecção Hospitalar e a Segurança do Paciente. A meta é garantir que pacientes não sofram, ou seja, acometidos por eventos adversos inerentes ao processo de cuidado em saúde. Isso não enseja em taxa de infecção zero, pois esta atrelada ao estado de saúde do paciente e assim, há infecções hospitalares (IHs), que não podem ser evitadas. Não obstante, IHs que são passiveis de prevenção através de medidas de prevenção e controle são o alvo da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar para garantir a segurança do paciente durante todo seu período de tratamento intra-hospitalar garantida por meio de um programa de vigilância epidemiológico ativo e eficaz que a partir da base de dados possa tomar medidas de prevenção e controle de possíveis fontes de IH novas ou reincidentes.