A doença de Alzheimer é a patologia neurodegenerativa mais frequente relacionada à idade, cujas manifestações cognitivas e neuropsiquiátricas resultam em uma deficiência progressiva e uma provável incapacitação. Esta patologia caracteriza-se pela presença de placas amiloide e emaranhada neurofibrilares no cérebro, bem como diminuição geral do cérebro e do número de neurônios. É considerada evolutiva, pois o paciente portador desta doença apresenta problemas de memória que vão se agravando e progressivamente e se instalando em um quadro demencial. Sendo possível encontrar uma ruptura com a realidade, ocorrendo desorientação, confusão e graves distúrbios. Diante disso, tem por objetivo avaliar os desafios enfrentados pelos profissionais de enfermagem que cuidam de pacientes com Alzheimer. Frente à necessidade de atuar no gerenciamento do cuidado efetivo ao idoso com Alzheimer, acredita-se que a enfermagem possui papel preponderante, e a profissão deve estar atenta às demandas de cuidado dos idosos e de seus familiares, principalmente nos casos em que, o Alzheimer encontra-se em estágio avançado. Diante disso, traz a realidade de que os profissionais se mostram como figuras coadjuvantes na assistência, quando deveriam posicionar-se de forma mais autônoma frente ao cuidado e a atenção à família de um portador de Alzheimer. Cabe ainda aos profissionais de saúde repassar aos familiares e cuidadores informais orientações e esclarecimentos embasados em sua competência técnica, sem perder a ternura, os quais possam minimizar o medo de ser um cuidador e também ampliar o vínculo do paciente com sua família. Tal atitude trará conforto e tranquilidade para aquele que receberá ajuda, pois se sentirá seguro e, quanto maior for o grau de empatia, melhor será a resposta de um paciente com sequelas neurológicas. O cuidador é a ancora do idoso e, assim, sua segurança e sua tranquilidade vão depender da compreensão que o cuidador lhe transmite. Dessa forma, o enfermeiro, por ser gerente do cuidado, conhece o nível de dependência dos portadores da doença de Alzheimer e pode planejar e executar atividades de cuidado ao paciente e a família, visando evitar o avanço da doença. Considera-se, indispensável a sistematização de enfermagem frente ao portador de Alzheimer, afim de atribuir uma assistência de qualidade e humanizada, pois mesmo sendo uma doença ainda incurável ela é tratável e a enfermagem pode melhorar a qualidade de vida, minimizar danos à saúde e evitar complicações.